“Ainda Estou Aqui”, o filme brasileiro aplaudido por 10 minutos durante o Festival de Cinema de Veneza, ganhou data de estreia no país: o longa chega às salas de cinema no dia 7 de novembro. E bora ganhar esse Oscar!
Depois que o filme foi pré-selecionado para representar o Brasil na disputa, todo mundo queria saber onde assistir. No momento, “Ainda Estou Aqui” está sendo exibido em festivais de cinema no mundo todo, mas a espera está próxima de acabar.
O filme é uma adaptação do livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua mãe, Eunice Paiva. Durante a ditadura militar no país, Eunice enfrentou a repressão depois da prisão de seu marido, o político Rubens Paiva.
Filme no Oscar
Na semana passada o sucesso foi escolhido por unanimidade pela Academia Brasileira de Cinema para concorrer à vaga no Oscar 2025.
O filme superou 6 outras indicações. Agora, o nome é enviado para a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pela premiação internacional.
“Estou orgulhosa de presidir essa comissão, que foi unânime na escolha desse grande filme sobre memória, um retrato emocionante de uma família sob a ditadura militar”, disse a atriz Bárbara Paz, presidente da comissão que escolheu o longa.
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Crítica celebrou
Desde quando “Ainda Estou Aqui” começou a passar no circuito de festivais, a crítica especializada é só elogios.
O elenco conta com grandes estrelas como Selton Mello, Fernanda Montenegro e Fernanda Torres. Essa última, muito cotada para concorrer ao Oscar de melhor atriz.
“O troféu de Veneza ajudará Nicole Kidman a construir uma campanha para sua sexta indicação ao Oscar (ela ganhou por ‘As Horas’), embora ela enfrente uma série de fortes concorrentes na categoria de Melhor Atriz, que também surgiram nos festivais de outono: Angelina Jolie como a diva da ópera Maria Callas em ‘Maria’; a estrela brasileira Fernanda Torres em ‘Ainda Estou Aqui’”, publicou o jornal The New York Times.
“Ainda Estou Aqui”
O novo filme de Walter Salles conta a história real do escritor Marcelo Rubens Paiva. Seu pai, o então deputado Rubens Paiva, foi capturado e morto durante a ditadura militar dos anos 1970.
Eunice, mãe de Marcelo e mulher de Rubens, passa a cuidar da família de cinco filhos pequenos, sem abandonar a busca por justiça.
O título é uma alusão à passagem do tempo porque já idosa, Eunice viveu o drama da demência. Com a memória desaparecendo, o filho quis homenageá-la com o livro.
Veja o trailer desse filmão:
Fonte: sonoticiaboa
