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Advogada é assassinada após baile funk em BH por ajudar esposa de traficante

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Via @itatiaiaoficial | A oferta de ajuda a esposa de um traficante de Belo Horizonte que estaria sendo vítima de violência doméstica teria motivado o ataque que matou uma advogada e um foragido da Justiça em abril deste ano em Contagem, na região metropolitana da capital mineira. Carla Cristina Santos Silva, de 54 anos, e Jonatas Rafael Candeia, de 32 anos, foram mortos ao chegarem de um baile funk (relembre o caso no fim da matéria).

As informações foram apresentadas nesta quarta-feira (24) em uma coletiva de imprensa da Polícia Civil. De acordo com Ítalo Fernandes de Almeida, delegado do setor de Homicídios em Contagem, a advogada se tornou amiga da ex-mulher de um de seus clientes, justamente o traficante preso em junho e apontado como mandante do crime.

‘Ela se tornou confidente dessa pessoa e essa pessoa começou a relatar que estava sendo vítima de violência doméstica e tinha muito medo de morrer. A partir disso, por bondade, a Carla auxiliou que essa pessoa deixasse o país. Então essa pessoa ela fugiu do país para se manter viva e isso gerou a fúria desse indivíduo, que a partir disso a considerou como inimiga e buscou sua morte’.

O ataque foi cometido por três pessoas, que ainda não foram presas. Nesta terça-feira (23), a Polícia Civil realizou uma operação no Aglomerado Frigo Diniz, em Contagem, para cumprir sete mandados de busca e apreensão e tentar cumprir três mandados de prisão contra os autores.

‘As vítimas estavam no Aglomerado da Serra se divertindo. Um dos autores estava também lá no aglomerado, identificou que as vítimas estavam lá e, a partir disso, já com a autorização do mandante, decidiu por executá-las’, detalha o delegado.

Casal morto após baile funk

A advogada de 54 anos e o foragido da Justiça, de 32, foram mortos na manhã de 13 de abril de 2024 no bairro Parque Maracanã, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. O casal voltava de um baile funk no bairro Serra, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. O ataque foi realizado no momento em que o carro de aplicativo em que os dois estavam parou para o desembarque de um dos passageiros. O veículo foi fechado por outro carro, de onde dois criminosos armados saíram para fazer os disparos. Segundo a PM, pelo menos, 15 tiros foram disparados. O terceiro ocupante foi atingido, ficou ferido sendo levado para o hospital municipal. O motorista não se machucou.

Na época, a motivação do ataque era incerta. Porém, durante as investigações, foi apurado que o foragido era casado há sete anos com outra mulher, mas mantinha uma relação extraconjugal com a advogada. Segundo familiares dela, a advogada havia assumido a defesa do amante em um processo e, para livrá-lo da cadeia, teria afirmado que a culpa no caso era do primo do foragido, que teria ficado revoltado e jurado vingança. O homem já havia sofrido uma tentativa de homicídio ao deixar o Presídio de Ribeirão das Neves para uma saída temporária.

Célio Ribeiro
Felipe Quintella

Fonte: @itatiaiaoficial

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