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Política

PF aponta uso de dinheiro das joias para custear despesas de Bolsonaro nos EUA

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A sugeriu que o -presidente Jair Bolsonaro custeou despesas dele e de sua família, nos Estados Unidos, com o dinheiro oriundo do que seria um suposto esquema de venda ilegal das joias sauditas que ganhou.

Essa possibilidade consta em um relatório da corporação, tornado público pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira, 8.

“Tal fato indica a possibilidade de que os proventos obtidos por meio da venda ilícita das joias desviadas do acervo público brasileiro, que, após os atos de lavagem especificados, retornaram, em espécie, para o patrimônio do ex-presidente, possam ter sido utilizados para custear as despesas em dólar de Jair Bolsonaro e sua família, enquanto permaneceram em solo norte-americano”, escreveu a PF, no documento. “A utilização de dinheiro em espécie para pagamento de despesas cotidianas é uma das formas mais usuais para reintegrar o ‘dinheiro sujo’ à economia formal, com aparência lícita.”

De acordo com a PF, Os agentes da PF calcularam o valor com base na cotação de venda do dólar no início deste mês.

Moraes levantou hoje o sigilo dos documentos referentes às joias dadas a Bolsonaro.

O juiz do STF pediu ainda o posicionamento da Procuradoria-Geral da (PGR) sobre a investigação da Polícia Federal (PF).

Dessa forma, a PGR terá 15 dias para emitir um parecer. Por isso, a PGR pode arquivar, acolher ou pedir mais provas no caso. Se der seguimento à ação, caberá ao STF tornar os acusados réus, engavetar o caso ou levá-los à primeira instância.

Conforme os trabalhos da PF, o ex-presidente e aliados estariam envolvidos no que seria um esquema de venda ilegal dos presentes.

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Conjunto de joias dadas de a Bolsonaro | Foto: Reprodução/Twitter

Na semana passada, O relatório enviado a Moraes cita associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos.

A seguir, a lista dos indiciados de acordo com a PF:

  1. tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
  2. general da reserva do Exército e pai de Cid;
  3. advogado de Bolsonaro e ex-secretário de Comunicação;
  4. advogado do ex-presidente;
  5. assessor de Bolsonaro;
  6. ex-assessor de Bolsonaro;
  7. ex-assessor de Bento Albuquerque;
  8. ex-ministro de Minas e Energia de Bolsonaro;
  9. auditor-fiscal e ex-secretário da ;
  10. chefe do gabinete de Documentação Histórica da Presidência da República no mandato de Bolsonaro;
  11. ex-chefe de gabinete do Ministério de Minas e Energia.

A PF abriu a investigação contra Bolsonaro em março de 2023, depois de o jornal revelar que um dos kits de joias presenteados pelos sauditas foi retido na alfândega do Aeroporto de Guarulhos (SP), por não ter sido declarado.

Após uma decisão do Tribunal de Contas da União segundo a qual os presentes deveriam ser devolvidos à União e a repercussão negativa do caso, o entorno de Bolsonaro teria montado uma operação para recuperar os itens vendidos no exterior.

Fonte: revistaoeste

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