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Maduro impede observadores da União Europeia de fiscalizarem eleições na Venezuela

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O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da , dominado por aliados do ditador , anunciou na última terça-feira, 28, que observadores da não serão permitidos nas eleições presidenciais agendadas para 28 de julho.

No entanto, o CNE continuará a aceitar observadores de outras entidades, como a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a Comunidade do Caribe (Caricom).

O CNE alegou que a exclusão da União Europeia se deve à preservação da soberania venezuelana e ao interesse do povo. Além disso, o órgão criticou as sanções europeias, que supostamente limitam o acesso da população a medicamentos e alimentos essenciais.

A presença de observadores internacionais, conforme estipulado no Acordo de Barbados, visa a assegurar a transparência e a legitimidade das eleições.

Reações à decisão da ditadura de Maduro

Por meio de seu escritório em Caracas, a União Europeia comentou a decisão e afirmou que “lamenta profundamente” o ato unilateral do CNE.

“O povo venezuelano deveria poder eleger seu presidente em eleições legítimas, transparentes e competitivas, respaldadas pela observação internacional, incluindo a União Europeia”, disse, em nota.

Para a oposição venezuelana, a presença de observadores da União Europeia era essencial para garantir a integridade e a competitividade das eleições.

Em publicação no Twitter/X, Edmundo González Urrutia, María Corina Machado e Omar Barboza, membros da afirmaram que Maduro não pode barrar a Observação Eleitoral Popular.

Eles também exigiram que a decisão, classificada como arbitrária, seja revertida. Para a coalizão, a manobra do ditador “não vai impedir” a vitória da oposição contra o regime nas eleições, previstas para o dia 28 de julho.

Fonte: revistaoeste

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