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Política

Por que foi feita a moção de repúdio a Madonna, Anitta e Pabllo Vittar?

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A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou, na última quarta-feira, 22, uma contra as cantoras Madonna, Anitta e Pabllo Vittar pelo show realizado no Rio de Janeiro, em 4 de maio.

O governador do Estado, Cláudio Castro (PL), e o prefeito Eduardo Paes (PSD) também foram alvo da moção. A proposta foi apresentada pelos deputados Dr. Allan Garcês (PP-MA), Chris Tonietto (PL-RJ), Clarissa Tércio (PP-PE), Cristiane Lopes (União-RO) e Julia Zanatta (PL-SC), e passou por uma votação simbólica.

Embora aprovada, a moção de repúdio não produz efeitos práticos. De acordo com o Congresso Nacional, é um tipo de requerimento usado para expressar a posição da Casa Legislativa sobre um “fato que mereça repúdio, louvor, apoio, desconfiança, solidariedade, regozijo, entre outros sentimentos”.

A moção contra as três cantoras destacou o conteúdo “nocivo” e de “forte viés erótico” do show como justificativa para o repúdio. Alegou também o motivo “em razão do vilipêndio à fé da maioria da população brasileira, e do conteúdo nocivo apresentado, de forte viés erótico.”

“O nosso repúdio a Madonna, Anitta e Pabllo Vittar, pela apresentação musical no show ‘The Celebration Tour in Rio’, realizado no Rio de Janeiro, no dia 4 de maio de 2024”, afirmou o documento.

Os autores do documento justificam a indignação do cidadão brasileiro e expressam o desejo da Casa de que eventos semelhantes não ocorram novamente, para não manchar a fé e os valores da maioria da população.

O show gratuito de Madonna atraiu cerca de 1,6 milhão de pessoas, segundo a Riotur e marcou o encerramento da The Celebration Tour. Trata-se de uma turnê que comemorou os 40 anos de carreira da artista. Anitta e Pabllo Vittar também se apresentaram no palco como convidadas especiais.

No passado, moções de repúdio foram emitidas contra as mineradoras Samarco, Vale e BHP Billiton, após uma decisão judicial que suspendeu uma ação contra seus dirigentes.

A moção também já foi empregada em contextos políticos, como em 2019, quando os ex-ministros Paulo Guedes e Abraham Weintraub (PMB) foram alvo de requerimentos por declarações polêmicas.

Fonte: revistaoeste

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