Por Esportes & Notícias
O deputado estadual delegado Claudinei (PL), que acabou não sendo reeleito disse que ainda tem esperança de assumir a vaga que atualmente será ocupada por Juca do Guaraná (MDB). O Partido Liberal busca descongelar os votos do candidato Gilberto Mello que obteve 7.260 votos.
Caso os votos de Gilberto sejam contabilizados, Claudinei é considerado reeleito e ocupa a última vaga no parlamento estadual. O delegado explicou que tanto ele, quanto o PL entraram com ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para analisar a situação.
“O PL também tem interesse de fortalecer a bancada aqui na Assembleia, assim como ganhou quatro deputados federais. A gente não sabe [quando sai a decisão], mas a gente tem uma previsão lá no TSE de decidir tudo, principalmente esses registros que foram indeferidos nos estados, de ter uma decisão antes das diplomações. Então essa informação foi repassada pelo presidente do TSE que quer resolver tudo isso antes das diplomações que se não estou enganado, acontece dia 18 de dezembro”, declarou Claudinei na manhã desta quarta-feira (19).
Gilberto teve a sua candidatura anulada sob judice e aguarda o julgamento do TSE da sua candidatura. O candidato na época que foi prefeito de Chapada dos Guimarães, deixou de prestar contas de um repasse do governo federal, caracterizando assim, improbidade administrativa.
Claudinei explicou que o PL na somatória e com a regra de sobra, caso descongele os votos de Gilberto, fará 160 votos a mais que o MDB, sendo assim, Juca que foi eleito pela média se aproveitando do número de votos de Janaina, automaticamente perde a vaga.
“Se não fosse esse congelamento do Gilberto hoje eu já seria deputado formalmente eleito. É difícil a gente prever, e são muitas decisões que tem que ser tomada., A gente acredita na Justiça e vamos ver, mas é difícil a gente prever. Enquanto houver essa possibilidade, o PL está na luta e eu também estou na luta”, acrescentou.
Sobre a crítica do senador Wellington Fagundes (PL), que disse que os estaduais erraram na formação de chapa com medo de não serem reeleitos, Claudinei rebateu dizendo que não se arrepende da decisão, pois, um acordo foi feito na época e que não existia essa previsão de fazer, 3, 4, deputados.
“Sentamos junto com os outros deputados que se filiaram ao PL, também com Elizeu e Cattani no diretório estadual e também lá no diretório nacional, decidimos naquele momento que não só para beneficiar uma reeleição nossa, mas que também se a gente aceitasse outros deputados já com mandatos no PL para se filiarem, isso daí iria desestimular os outros pré-candidatos. Não foi só para beneficiar os deputados estaduais, mas também acabar motivando os outros candidatos”, explanou.