Sophia @princesinhamt
NotĂ­cias

Projeto de Lei torna crime o abandono afetivo: ComissĂŁo aprova proposta

2025 word3
Grupo do Whatsapp CuiabĂĄ
comissao aprova projeto que torna ato ilicito abandono afetivo

Via @camaradeputados | A ComissĂŁo de PrevidĂȘncia, AssistĂȘncia Social, InfĂąncia, AdolescĂȘncia e FamĂ­lia aprovou o Projeto de Lei 3012/23, da deputada Juliana Cardoso (PT-SP) que torna ato ilĂ­cito o abandono afetivo de filhos por pai, mĂŁe ou representante legal, desde que efetivamente comprovadas as consequĂȘncias negativas do abandono.

Segundo o Código Civil, o ato ilícito é uma ação ou omissão que viola a lei e causa dano a alguém, com possibilidade de ser preciso reparar o dano. A proposta traz alteraçÔes no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no Código Civil para prevenir e compensar o abandono afetivo.

A possibilidade de penalizar também o representante legal (que pode ser o avÎ, a avó, o tio, a tia, o irmão) pelo dano causado pelo abandono afetivo foi incluída por recomendação da relatora da proposta, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ).

Ela tambĂ©m inclui no texto a necessidade de comprovar as consequĂȘncias negativas do abandono para que seja considerado ato ilĂ­cito. “É preciso que o magistrado tenha cautela ao decidir e veja cada caso de forma especĂ­fica, para que a indenização nĂŁo seja vista apenas como uma ‘monetarização do afeto’”, disse.

Segundo a deputada, o abandono afetivo Ă© grave, mesmo com a ajuda financeira. “O menor necessita de amor e carinho tanto quanto necessita de dinheiro para seu sustento, visto que ele pode crescer com os melhores bens materiais, mas nĂŁo tem o afeto que precisa do genitor para crescer de maneira saudĂĄvel.”

Conselho tutelar

O conselho tutelar deverå adotar medidas para prevenir o abandono afetivo de crianças e adolescentes por seus pais. Os conselheiros poderão notificar pai ausente para aconselhamento ou outro encaminhamento, inclusive indenização por danos pelo abandono afetivo.

Pela proposta, o Poder PĂșblico promoverĂĄ campanhas de conscientização e prevenção do abandono material e afetivo, com ĂȘnfase na responsabilidade compartilhada e na participação ativa de ambos os pais na criação dos filhos.

PrĂłximos passos

A proposta ainda serå analisada em caråter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

2025 word3

Laura Carneiro: “Abandono afetivo Ă© grave, mesmo com ajuda financeira”

Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Ana Chalub
Fonte: @camaradeputados

Sobre o autor

Avatar de Redação

Redação

Estamos empenhados em estabelecer uma comunidade ativa e solidåria que possa impulsionar mudanças positivas na sociedade.