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Médico que auxiliou mãe em caso de homicídio permanece em cela separada e receberá apoio psicológico

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Conteúdo/ODOC – A Justiça determinou que o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, preso por envolvimento em na morte de dois idosos no fim de semana,  fique em uma cela separada dos demais presos na Cadeia Pública do Município.

A determinação foi dada pelo  juiz João Zibordi Lara, plantonista da Comarca de Peixoto de Azevedo, durante audiência de custódia realizada na tarde desta quarta-feira (24). Na ocasião, o magistrado manteve a prisão preventiva do acusado. “Quanto ao pedido do custodiado ficar separados dos demais presos, de acordo com o artigo 84 da LEP, defiro. Oficie-se a Unidade Prisional competente para resguardar os direitos do custodiado”, diz trecho da decisão.

O juiz  ainda determinou que  a unidade prisional providencie o atendimento psicológico paras Bruno. “No mais, em que pese a ausência de documentos comprobatórios da saúde psíquica do custodiado, determino que a Unidade Prisional providencie o atendimento adequado, em especial ao estado psicológico do preso”, diz outro trecho da decisão.

Também tiveram as prisões mantidas a pecuarista Inês Gemilaki, mãe de Bruno, e os irmãos Eder Gonçalves Rodrigues e Márcio Ferreira Gonçalves, este marido de Inês.

A família invadiu a residência onde as vítimas estavam realizando uma confraternização. A ação vitimou Pilson Pereira da Silva, de 65 anos, e Rui Luiz Bogo, de 57. Um padre que também estava na residência ficou ferido.

As investigações apontam que o crime na verdade tinha como alvo o dono da residência, que teria feito ameaças públicas contra os investigados, em razão de um processo referente a um contrato de aluguel. Ele não foi atingido.

Fonte: odocumento

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