O presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva e o advogado-geral da UniĂŁo, Jorge Messias, pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF) que duas leis que facilitam o porte de arma de fogo sejam consideradas inconstitucionais. As normas do Rio Grande do Sul e do ParanĂĄ, segundo a , âcolocam em risco a sociedade, que estarĂĄ exposta a mais armasâ.
A lei paranaense questionada concede o direito ao armamento a servidores do Instituto de CriminalĂstica e do Instituto MĂ©dico-Legal (IML), inclusive fora do serviço. JĂĄ a norma gaĂșcha confere o direito ao porte de armas a funcionĂĄrios do Instituto Geral de PerĂcias. Os dois Estados informaram que ainda nĂŁo foram notificados.
As duas petiçÔes protocoladas no STF na Ășltima quarta-feira, 10, afirmam que cabe ao governo federal legislar sobre material bĂ©lico. A AGU defende a ideia de que o Estatuto do Desarmamento prevĂȘ que a permissĂŁo de porte de arma de fogo deve ser concedida pela apenas para quem exerce atividades de risco ou tem a integridade fĂsica ameaçada.
O governo Lula ainda lembra que o STF jĂĄ declarou, em julgamentos recentes, que as leis estaduais que permitem a posse de armas por profissionais que nĂŁo cumprem os requisitos previstos no estatuto sĂŁo inconstitucionais.

As duas açÔes do governo federal no STF se somam a outros dez pedidos de inconstitucionalidade de leis estaduais e municipais protocolados em 2023. Naquele ano, alĂ©m de mais uma lei paranaense, foram questionadas normas de , de Sergipe, de Alagoas, trĂȘs do EspĂrito Santo, Roraima e duas de Minas Gerais, sendo uma estadual e outra do municĂpio de (MG).
Revista , com informaçÔes da AgĂȘncia Estado
Fonte: revistaoeste