Histórico! Depois de duas semanas de cirurgia, este paciente de 62 anos se tornou o primeiro homem a receber um rim de um porco geneticamente modificado. Ele já recebeu alta do hospital nos Estados Unidos e passa bem.
A operação comandada pelo médico brasileiro Leonardo Riella foi um sucesso, e agora Richard Slayman volta para casa com o órgão novo que funciona perfeitamente.
Em uma publicação nas redes sociais, ele disse que há muito tempo não se sentia tão saudável. “Agora é uma realidade e um dos momentos mais felizes da minha vida”, comemorou.
Rim deve funcionar por 2 anos
Os médicos estão cautelosamente otimistas, evitando dar qualquer prognóstico definitivo.
Eles afirmam que Slayman está se recuperando bem e seguirá o tratamento em casa, junto de sua família.
A equipe médica acredita que o rim de porco possa funcionar por pelo menos dois anos. Se houver falhas, Slayman pode voltar à diálise.
Diagnóstico do paciente
Slayman foi diagnosticado com uma doença renal em estágio avançado e passou sete anos em diálise.
Em 2018, ele recebeu um transplante de rim de um doador humano, porém, o órgão falhou cinco anos depois.
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Modificações genéticas
Apesar de parecer estranho, o rim do porco é similar ao do ser humano. Mas para ser transplantado, o órgão que Slayman recebeu tinha um total de 69 modificações genéticas.
Das 69, 10 foram feitas com esse intuito de reduzir o risco de rejeição do corpo do paciente, enquanto as outras 59 foram feitas para diminuir o risco de infecção de vírus.
Xenotransplante
Este transplante representa um marco significativo no campo do xenotransplante, uma área dedicada a curar pacientes humanos com o uso de células, tecidos ou órgãos de animais.
Durante décadas, essa técnica enfrentou desafios devido à rejeição imunológica do corpo humano aos órgãos animais.
Mas avanços recentes na modificação genética de porcos e o sucesso deste caso dão uma nova esperança de superar essa barreira e contribuir para a redução da escassez de órgãos disponíveis.
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Com informações da Euronews.
Fonte: sonoticiaboa