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Política

Presos LGBT+ têm direito a escolher ala e nome social na prisão: entenda seus direitos

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Presos LGBT+ poderão escolher entre as alas masculina e feminina de um presídio, além de usar o nome social por autodeclaração, sem documentos ou realização de cirurgia de mudança de sexo.

Esse entendimento consta em uma resolução aprovada por dois conselhos nacionais: Direitos das Pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queer, Intersexo, Assexuais e outras (LGBTQIA+) e o de Política Criminal e Penitenciária. Publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, na quarta-feira 3, a informação foi confirmada por .

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De Acordo Com A Resolução, A Escolha Deverá Ser Assegurada A Pessoas Autodeclaradas Mulheres E Homens Transexuais, Travestis, ‘Pessoas Transmasculinas’ E Não Binárias | Foto: Shutterstock

A medida será divulgada no Diário Oficial da União até o fim de semana.

De acordo com a resolução, a escolha deverá ser assegurada a pessoas autodeclaradas mulheres e homens transexuais, travestis, “pessoas transmasculinas” e não binárias.

Magistrados deverão explicar ao detido a estrutura dos presídios disponíveis, a localização das alas e se há espaços específicos par a população LGBTQIA+.

No caso de superlotação ou riscos de motins, as pessoas poderão ser alocadas em outros lugares nos presídios. Para quem se declarar gay, lésbica, bissexual, assexual ou pansexual, o juiz deverá perguntar a preferência por uma cela específica ou convívio geral.

Os conselhos são vinculados a órgãos do Poder Executivo, tendo por finalidade permitir a participação da sociedade na definição de prioridades para a agenda política, bem como na formulação, no acompanhamento e no controle das políticas públicas.

Fonte: revistaoeste

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