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Países da América Latina criticam obstáculos à candidatura de Corina Yoris na Venezuela

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A oposição da Venezuela ainda não confirmou que Corina Yoris tenha conseguido se registrar como candidata às eleições presidenciais do país. O prazo se encerrava na segunda-feira 25 e, faltando poucas horas para o fim, a informação era que o sistema do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) recusava a candidatura de Corina. Os empecilhos .

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Em razão disso, os governos da Argentina, da Costa Rica, do Equador, da Guatemala, do Paraguai, do Peru e do Uruguai manifestaram “a sua séria preocupação com as informações relacionadas com impedimentos persistentes no registro na República Bolivariana da Venezuela de candidatos presidenciais perante o Conselho Nacional Eleitoral, menos de 24 horas antes do término do prazo estabelecido”.

A foi divulgada na segunda-feira e, mais uma vez, o Brasil não a assinou. Desde que Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse, o governo brasileiro não fez nenhuma crítica pública ao ditador Nicolás Maduro.

Ao contrário, Lula já recebeu o venezuelano com honras de chefe de Estado e, na ocasião, questionado sobre a ditadura do país vizinho, disse “a Venezuela tem mais eleições do que o Brasil” e que “o conceito de democracia é relativo para você e para mim”.

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Na nota, os países afirmaram que o impedimento do registro da candidatura de Corina Yoris, conforme denúncia dos partidos maioritários da oposição — MUD e UNT — se soma a outras situações que prejudicam a transparência das eleições.

“Restrições impedem um processo de democratização na Venezuela”

maría corina machado
A Ex-Deputada María Corina Machado Ao Lado De Sua Substituta Na Eleição, Corina Yoris – 22/3/2024 | Foto: Divulgação/María Corina Machado

“Esta situação, juntamente com as anteriores desqualificações que foram do domínio público, acrescenta questões sobre a integridade e a transparência do processo eleitoral como um todo. Essas restrições impedem o progresso em direção a eleições que permitam a realização de um processo de democratização na irmã Venezuela”, escreveram os sete países.

Os países se referem às “anteriores desqualificações” de outros candidatos, como María Corina Machado, que venceu as prévias em outubro, mas foi impedida de disputar as eleições. Os tribunais do país, alinhados com Maduro, declararam María Corina inelegível por 15 anos. Opositores têm sido presos e punidos.

No fim do comunicado, os governos pedem reconsideração do CNE da Venezuela. “Portanto, solicitamos que a situação seja reconsiderada para que, ao final do período de registro, os cidadãos que cumpram os requisitos consagrados na Constituição venezuelana possam ser devidamente registrados, para que o irmão povo venezuelano possa escolher livremente o seu próximo governo”.

Fonte: revistaoeste

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