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Política

Lula critica opositora de Maduro como histérica e enaltece ditador como herói

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O presidente , com os aplausos de si próprio, da primeira-dama e do maior cordão de bajuladores que já se formou na história da República, entrou em estado de coma moral. A coisa não é de agora — Lula, há muito tempo, vem sofrendo de falência geral dos órgãos que determinam a conduta das pessoas de . Mas esse processo se acelerou notavelmente depois que assumiu a presidência pela terceira vez. Não é que ele não seja capaz de entender a diferença entre o bem e o mal. Ele entende, sim — mas escolhe sempre ficar com o mal. Ficou de ao lançar sua última ideia como “líder mundial”, uma das piores que já teve em catorze meses de governo.

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Foi um momento de superação. Lula conseguiu dizer que a maior vítima da ditadura da Venezuela no momento, a candidata de oposição que foi proibida pelo TSE local de disputar a próxima eleição com Nicolás Maduro, deveria parar de “ficar chorando”. É assim, exatamente, que funcionam hoje os circuitos mentais do presidente: a luta de Corina Machado em defesa da liberdade, da vontade popular e das regras mais elementares da democracia é uma “choradeira”. Corina se propõe a derrotar nas urnas um ditador que está lá há 11 anos, apenas isso; é vista em todo o mundo civilizado como uma combatente da democracia. Para o presidente do Brasil, porém, ela está sendo apenas uma mulher histérica. O herói, para ele, é o ditador.

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O Ditador Nicolás Maduro E O Brasileiro Lula Posam Sorridentes; Os Dois Tiveram Reunião Reservada Em Meio À Programação Da Celac | Foto: Ricardo Stuckert/Pr

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Lula, nas suas miragens de “líder latino-americano”, tinha conseguido até agora um fracasso em estado puro: meteu-se pateticamente na última eleição da Argentina, e o seu candidato levou uma surra. Mete-se, no momento, no que a ditadura da Venezuela chama de “eleição” — uma fraude já contratada e especialmente grotesca, em que a mera marcação de uma data para as eleições é festejada por Lula como um triunfo da democracia. Já não havia candidata de oposição, declarada “inelegível” e ameaçada de prisão. Não havia nem a data para as pessoas votarem. Agora, a oposição continua proibida de concorrer, mas a data foi marcada. Tudo resolvido, para Lula. O ditador, a ditadura e o amor venceram — e quem acha isso errado está apenas “chorando”.

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Ao contrário do que aconteceu na Argentina, Lula está garantido na Venezuela: o seu candidato é o único. O Brasil, porém, é submetido por ele a mais uma humilhação na comunidade internacional. Deixamos de ser uma nação decente; a única certeza que a política externa brasileira oferece hoje ao mundo é que estará sempre, em qualquer circunstância, ao lado das ditaduras. Lula já foi capaz de ficar a favor dos carcereiros e contra os presos políticos que faziam greve de fome em Cuba. Hoje é capaz de tudo.

Fonte: revistaoeste

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