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Advogado e servidor do TJ são presos em operação contra o tráfico de drogas: confira detalhes!

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Via @midianews.oficial | O advogado e assessor jurídico do Tribunal de de Mato Grosso, Rodrigo de Figueiredo, é um dos presos na Operação Doce Amargo 3, deflagrada nesta terça-feira (5) pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) em Cuiabá e mais cinco cidades.

O advogado foi preso na residência dele, situada no Bairro Goiabeiras, logo no início da manhã desta terça. Durante a tarde, Rodrigo passou por uma audiência de custódia e teve a prisão mantida pela Justiça.

Além de Rodrigo, a Polícia também prendeu a servidora da Assembleia Legislativa Maria Eduarda Aquino da Costa Marques. Conforme os delegados do , os traficantes seriam pessoas de classe média alta, entre eles um estudante de Medicina, que também foi preso, mas não teve sua identidade revelada.

As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá, após representação por medidas cautelares elaborada pelos delegados da DRE, com base nas investigações realizadas pelas equipes policiais da especializada.

A operação cumpriu 151 ordens judiciais, sendo 43 mandados de prisões preventivas, 54 mandados de busca e apreensão e 54 ordens debloqueio de contas, com alvo especialmente em traficantes de drogas sintéticas que atuam em toda região metropolitana de Cuiabá.

A operação

No curso das investigações, foram identificados traficantes envolvidos com o comércio de drogas sintéticas como ecstasy, MDMA, LSD, além de outras substâncias como variações de , que eram comercializadas com usuários de melhor poder aquisitivo em bairros considerados nobres da Capital e em festas e baladas.

Esses traficantes atuavam de forma associada, dividindo tarefas e sendo fornecedores diretos a outros contatos, também somando valores para compra de maiores quantidades de drogas com qualidade mais refinada.

Outra parte dos investigados se associava ao grupo comprando drogas para fornecimento a terceiros, captando usuários e intermediando uma espécie de rateio para ampliação das vendas ilícitas. Destacou-se ainda na investigação a participação de alguns investigados vinculados a uma facção criminosa que atua no Estado de Mato Grosso, mediante o pagamento de espécie de taxa para execução das atividades ilícitas.

Além de Cuiabá, os mandados foram cumpridos nas cidades de Cáceres, Campo Novo dos Parecis, Santo Antônio do Leverger, Castanheira e Foz do Iguaçu (PR).

Giordano Tomaselli
@midianews.oficial

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