Ao contrário do plantio que vem apresentando avanço semana a semana, a comercialização antecipada do milho segunda safra 2023/24 em Mato Grosso segue a passos lentos. Até janeiro apenas 19,21% da produção prevista haviam sido negociadas. O volume é abaixo da média histórica de 50,52% dos últimos cinco anos para o período.
As incertezas do produtor quanto à produção para a safra são apontadas como o principal fator para o baixo desempenho, uma vez que os valores pagos pela saca de 60 quilos não cobrem o custo de produção, além de fatores climáticos.
O preço médio da saca em janeiro apresentou valorização de 4,42% ante dezembro, dado a expectativa de menor oferta do cereal no estado, e fechou cotado na média de R$ 37,10. Contudo, o valor é abaixo dos R$ 62,64 observados no dia 31 de janeiro de 2023.
De acordo com a última estimativa de safra do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), devem ser destinados para o milho pouco mais de 6,9 milhões de hectares. A extensão representa um decréscimo de 7,31% ante a temporada passada. No que tange a produtividade é previsto um recuo de 11,08%.
Diante disso, a previsão é que sejam colhidas 43,2 milhões de toneladas, 17,58% a menos que na safra 2022/23.
Até o dia 9 de fevereiro mais de 42% da área de milho havia sido semenada no estado.
Milho 2022/23 ainda nos armazéns
Conforme o Imea, a comercialização da safra 2022/23 de milho em Mato Grosso atingiu 88,32% da produção total em janeiro, avanço de 2,76 pontos percentuais no comparativo mensal com dezembro.
“Apesar do progresso, as negociações seguem atrasadas ante a média dos últimos cinco anos e do ciclo passado, em 9,86 pontos percentuais e 5,90 pontos percentuais, respectivamente. Já o preço médio negociado do cereal ficou cotado a R$ 41,65 a saca, valorização de 5,93% em janeiro ante dezembro”.
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Fonte: canalrural