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Política

Governo eleva gastos com pessoal e reverte queda de despesas durante gestão Bolsonaro

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O governo de Luiz Inácio Lula da Silva voltou a aumentar o gasto com pessoal e encargos sociais da União. Em um ano, o gasto saltou para R$ 370 bilhões em 2023. A alta foi de 2,8%, a maior em seis anos, de acordo com levantamento do Poder360 com base em dados do Tesouro Nacional relativos a dezembro.

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Esse tipo de gasto ficou em queda durante três anos, no governo de Jair Bolsonaro. Em quatro anos, o ex-presidente reduziu as despesas com o funcionalismo em 10,5%. Foi a primeira vez desde 1998 que houve redução real dos gastos nessa rubrica.

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Ao assumir o cargo em 2023, no entanto, Lula concedeu reajuste de 9% aos servidores, aumentou o número de ministérios e anunciou concursos para a contratação de mais funcionários públicos.

Frequentemente, o governo Lula tem criticado a redução de custos com servidores no governo Bolsonaro e, recentemente, declarou que é preciso melhorar os serviços públicos com mais contratações: “Não é porque estamos no mundo digital que vamos prescindir de seres humanos. Precisamos de gente atrás do balcão para cumprimentar, sorrir, ouvir, dizer sim, não.”

Ministra Esther Dweck
Ministra De Gestão E Inovação, Esther Dweck | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Atualmente, as despesas com pessoal e encargos sociais correspondem a 17,1% do total de gastos da União, segundo dados do Tesouro. Tramita na Câmara uma proposta de reforma administrativa (PEC 32/2020), que planeja reduzir o gasto público com o funcionalismo. Porém, o governo do PT é contra.

A ministra da , Esther Dweck, disse em outubro que a proposta de reforma administrativa do governo anterior serve para “punir servidores”. O então líder do PT na Câmara dos Deputados, Zeca Dirceu (PR), disse no mês passado que a bancada do partido é contra a aprovação de alterações.

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Já o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), defende o debate de uma proposta para controlar os gastos. “O governo forçadamente vai ter que entrar nessa discussão até o final do ano”, declarou, em outubro de 2023, mas o tema não avançou.

A ministra Esther Dweck disse que, neste ano, o reajuste dos salários dos funcionários públicos dependerá do “excesso” de arrecadação. Entidades sindicais querem um aumento de até 34,3% dividido em três parcelas. O governo propôs um aumento de 9% dividido em duas parcelas: de 4,5% em 2025 e de 4,5% em 2026.

Fonte: revistaoeste

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