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Política

Oposição defende Bolsonaro e critica operação da Polícia Federal: entenda a polêmica

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Parlamentares da oposição criticaram, nesta quinta-feira, 8, a Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal (PF), mirando aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. O objetivo da ação é

Líder da oposição na Câmara dos Deputados, Carlos Jordy (PL-RJ) disse que o Brasil vive um “ de exceção” e que a PF estaria agindo “sem amparo legal” e “sem indícios mínimos de materialidade que subsidiem diligências como as que estão sendo realizadas”.

“Tudo que está acontecendo é feito à margem da lei, divulgando informações como se fossem verdadeiras para que a imprensa explore de forma sensacionalista e promovam gradativamente o assassinato de reputação de Bolsonaro e seus aliados”, disse o deputado em nota. “O objetivo é dizimar a oposição conservadora.”

Ex-ministra do governo Bolsonaro, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) disse que “não há outro sentimento que não seja o de indignação”. “Mas não podemos dizer que estamos surpresos”, escreveu no X/Twitter. “Sabemos como funciona o mecanismo. Muitos não acreditavam quando a gente falava e agora estão vendo tudo acontecer. Que Deus tenha misericórdia do nosso país.”

Filho do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) relembrou que após a “super live” da família, uma casa do ex-mandatário já havia sido alvo de um mandado de busca e apreensão. “A política do Brasil hoje é feita no Supremo Tribunal Federal”, escreveu o parlamentar.

O deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-SP) disse que as buscas e apreensões feitas pela PF “não têm fundamento”. “Realizadas nitidamente para constranger, intimidar e humilhar (militares)”, escreveu Sanderson. “Não buscam provas (porque sabem que não há), mas apenas calar e perseguir Jair Bolsonaro e seu entorno. Abusadores precisam ser parados.”

Hoje, ao todo, a PF cumpre 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão — que incluem a proibição de manter contato com outros investigados, de se ausentarem do país e a entrega de passaportes.

Bolsonaro | Jair Bolsonaro lembrou que, em 29 de outubro de 2019, o Jornal Nacional fez uma reportagem que relacionava seu nome ao crime | Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Entre os alvos da investigação estão, o general Netto, ex-ministro da Casa Civil; Augusto Heleno, ex-ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional; Paulo Nogueira, ex-ministro da Defesa; Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL; e Tercio Arnaud, ex-assessor de Bolsonaro.

. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aplicou medidas restritivas contra ele, como a proibição de deixar o Brasil e a entrega do passaporte no prazo de 24 horas, além da proibição de se comunicar com outros investigados.

Os mandados estão sendo cumpridos no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, , Paraná, Goiás, Amazonas e no Distrito Federal.

Segundo a operação, o grupo se dividia em dois núcleos de ação: um disseminava a ocorrência de “fraude” no pleito de 2022 a de “viabilizar e legitimar” uma intervenção militar.

Já o outro atuava no planejamento para realizar um , “com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais em ambiente politicamente sensível”.

Fonte: revistaoeste

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