Sophia @princesinhamt
Política

Parlamentares defendem o PL Perse e exigem que o governo se posicione: entenda mais sobre essa importante medida.

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Líderes de frentes parlamentares, ao lado de deputados e senadores, apresentaram um manifesto em defesa do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). O programa foi instituído em 2021 durante a pandemia. 

No documento, os parlamentares ressaltam que o Perse desempenhou um papel crucial ao fornecer suporte ao setor mais impactado pela pandemia de covid-19.

“Tal lei veio para resgatar os setores mais impactados durante a pandemia de covid-19, para que diversas empresas não viessem a fechar as portas”, destaca o texto. “Em retribuição, os setores abrangidos pelo Perse devolveram para sociedade brasileira muita diversão, e, principalmente, trabalho e renda para o povo.”

Em um ato liderado pelo deputado, ocorrido na tarde desta quarta-feira, 7, parlamentares defenderam a continuidade do Perse e solicitaram explicações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a possível derrubada do programa.

A relatora da matéria no Senado, Daniela Ribeiro (PSD-PB), afirmou ter solicitado à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) um convite para o ministro Haddad apresentar os números relacionados ao Perse. Há suspeitas de lavagem de dinheiro no programa.

“Fiz um pedido para a CAE, solicitando que o ministro seja convidado para levar os números que tanto se fala e ninguém nunca viu”, destacou a senadora. “Além disso, fiz um pedido de entendimento no sentido de que haja um respeito à categoria.”

Ela ressaltou ainda sua confiança na sensibilidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pediu respeito “por tudo o que o Perse representa ao país”.

Segundo Carreras, o manifesto já conta com 305 assinaturas, “mostrando maioria no Congresso Nacional em apoio ao setor”. Ele enfatizou que a defesa do Perse não possui nenhuma ideologia ou coloração partidária, simbolizando a união do Congresso Nacional.

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Governo Ainda Não Detalhou Como Os Ilícitos Teriam Sido Cometidos No Perse | Foto: Agência Brasil/Wilson Dias

O ministro da Fazenda avalia que o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos abriu margem para lavagem de dinheiro, superfaturamento e atividades ilícitas. No entanto, não há detalhamento de como esses ilícitos teriam sido cometidos. 

Daniela Ribeiro cobrou um posicionamento de Haddad e afirmou que não irá aceitar “falsos testemunhos” sobre o programa.

“Não admito que sejam jogados falsos testemunhos para derrubar o Perse, que garante emprego, renda e conhecimento ao país”, ressaltou. “Foi uma das maiores conquistas e nós o teremos, sim, por cinco anos. Não vamos ‘criar história’ porque existem erros ou situações equivocadas dentro do Perse. Existem ações equivocadas dentro do Bolsa Família, e, por isso, vamos acabar com o Bolsa família? Existem pessoas que não são corretas dentro do Minha Casa Minha Vida. Também vamos encerrá-lo?”

O Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos, criado pela Lei nº 14.148/2021, visa a auxiliar na recuperação do setor de eventos, impactado pela pandemia de covid-19. O programa oferece diversos benefícios, entre eles: 

  • Alíquota zero de tributos federais: PIS/Pasep, Cofins, CSLL e IRPJ sobre o lucro líquido das empresas do setor de eventos, por cinco anos; e
  • Parcelamento de débitos: dívidas com a União, inclusive previdenciárias e FGTS, com redução de até 100% de e multas.

Fonte: revistaoeste

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