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Macron rejeita o acordo UE-Mercosul: entenda a polêmica e seus impactos.

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O presidente da França, , disse, nesta quinta-, 1º, que vai “continuar a se opor” ao acordo entre a Europeia e o Mercosul. O francês também disse que já informou sua oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Além disso, Macron afirmou que “não precisa de um acordo” para comercializar com os sul-americanos. Ele disse que qualquer tratado que venha a ser considerado terá de ser “honesto”. 

Uma de suas exigências é que a Europa possa ter o controle de como a produção sul-americana agrícola é realizada. O comando seria em termos sanitários e ambientais. Caso os países europeus tenham esse domínio, os produtos estariam autorizados a entrar no mercado, avisou Macron.

Comissão Europeia é favorável ao acordo criticado por Macron

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Macron argumenta que rejeita o tratado porque o pacote permite que produtos sul-americanos entrem no mercado europeu sem as mesmas regras de produção que existem na França | : Håkan Dahlström/Wikimedia Commons

No entanto, países como Espanha, Alemanha, Portugal — e a própria Comissão Europeia — são favoráveis ao acordo entre os dois blocos. 

Conforme o portal UOL, na semana passada, os negociadores europeus cederam e aceitaram algumas das principais exigências do Brasil no acordo. 

Macron argumenta que rejeita o tratado porque o pacote permite que produtos sul-americanos entrem no mercado europeu sem as mesmas regras de produção que existem na França. De acordo com ele, isso é “incompreensível”. 

“Nossos agricultores querem que as regras sejam as mesmas para todos”, disse Macron, na Cúpula da União Europeia. “O que é incompreensível e que eu mesmo não sei explicar é que, enquanto colocamos regras de produção, importamos produtos que não respeitam essas regras. A regra que vale para a produção doméstica deve valer para o exterior. É simples.”

O presidente francês chegou a admitir que o Brasil é um parceiro comercial importante. Ele também disse que planeja viajar ao país em março. 

De acordo com Macron, a intenção é aproximar os dois governos. Contudo, o presidente francês afirmou que a viagem não significa que ele vai ceder ao acordo.

Fonte: revistaoeste

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