O repudiou a morte de Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão. Por meio de uma nota, divulgada nesta segunda-feira, 20, o grupo prestou solidariedade aos familiares.
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“Cleriston, sem antecedentes criminais, foi preso por participar de uma manifestação em 8 de janeiro de 2023”, informou um trecho da nota. “Hoje, deixa duas filhas e sua esposa completamente desamparadas. Foi esquecido por quem deveria zelar pelas suas garantias constitucionais.”
A nota ainda lembrou que “inúmeros pais, mães, jovens, autistas, avós e avôs presos” possuem residência fixa. Também recordou que eles não têm qualquer passagem pela polícia. “Estão encarcerados no sistema prisional ou isolados por duras medidas cautelares sem o mínimo de Justiça”, acrescentaram os advogados.
Quem era Cleriston da Cunha, o Clezão
Baiano da cidade de Ramalho, ele era morador de Brasília, no Distrito Federal. Casado com Edjane Cunha, deixa também as duas filhas do casal, aos 46 anos.
Familiares lamentam
Logo depois da morte de Clezão, seu sobrinho Cleison Bryan Chagas colocou um símbolo de luto na foto de perfil no Facebook. Nos comentários, alguém perguntou quem havia morrido: “Clezinho, tia Ana”, respondeu Cleison. A nova foto de perfil tem recebido manifestações de apoio e solidariedade pela perda.
Um dos condenados à prisão no julgamento dos atos de 8 de janeiro contou alguns detalhes sobre o estado de saúde de Cleriston. Ele, que prefere manter sua identidade em sigilo, afirma que Clezão sempre apresentou problemas de saúde no presídio.
“Ele nunca esteve bem lá dentro”, declarou o condenado, em depoimento exclusivo a Oeste. “Sempre vomitava, desmaiava. Muitas vezes teve de ir para o pronto atendimento. Ele desmaiava no pátio.”
Fonte: revistaoeste