Integrantes do governo federal disseram que a permanência do embaixador de no , , é insustentável.
Porém, o Palácio do Planalto pretende tratar o assunto somente depois que o grupo de brasileiros na Faixa de Gaza chegar ao país. A previsão é de que eles deixem o enclave palestino nesta sexta-feira, 10.
Uma ação do governo para retirar o embaixador israelense do Brasil poderia atrapalhar o retorno dos brasileiros.
Segundo integrantes do Palácio do Planalto à CNN, uma das ideias é interromper a interlocução do governo com o diplomata, para que ele perca na prática sua função no país, o que forçaria Israel a chamá-lo de volta.
Outra possibilidade seria pedir ao governo israelense que Zonshine seja retirado. Uma terceira ideia, considerada mais radical, seria a expulsão do embaixador.
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Embaixador de Israel e Bolsonaro
Zonshine esteve nesta quarta-feira, 8, na Câmara de Deputados com o ex-presidente Jair Bolsonaro e parlamentares de direita.
No encontro, foi exibido um filme com imagens do ataque do Hamas em Israel no dia 7 de outubro.
Integrantes do PT na Câmara dos Deputados criticaram o embaixador por ter promovido a reunião. A presidente do partido, Geisi Hoffmann, escreveu que Zonshine “mais uma vez intrometeu-se indevidamente na política interna de nosso país, num ato público com o inelegível Jair Bolsonaro, realizado em pleno Congresso Nacional”.
O diplomata declarou que o encontro com o ex-presidente não foi agendado e que
Segundo ele, foram convidados parlamentares para a apresentação de vídeos dos terroristas do Hamas e mostrar ao público brasileiro o que aconteceu no dia 7 de outubro.
Bolsonaro afirmou que o encontro foi fortuito. A assessoria do ex-presidente disse que ele foi até o Congresso para encontrar parlamentares e soube de uma reunião do embaixador.
Segundo a assessoria, Bolsonaro foi convidado por seus aliados a participar da reunião.
Fonte: revistaoeste