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Descubra mais sobre a condição que afeta indivíduos na busca incessante pelo corpo perfeito

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A busca incessante por um corpo ideal, impulsionado pelas mídias sociais e pela indústria da moda, está fortemente ligada a uma doença preocupante: a anorexia nervosa. Essa condição tem gerado consequências alarmantes na saúde mental e física dos indivíduos, especialmente entre os jovens e mulheres.

Jéssica Maria Felipe da Silva, professora do curso de da Faculdade Anhanguera, explica que a anorexia nervosa é caracterizada por uma necessidade em manter um peso adequado para sua estatura e medo intenso de ganhar peso. Assim como a busca incessante pela magreza é acompanhada pela abdicação alimentar, levando a uma alteração da saúde física e mental.

A obsessão contemporânea pelo corpo perfeito não é novidade, mas ganhou proporções alarmantes nos últimos tempos. Jéssica destaca que o ao corpo não promove apenas padrões estéticos inatingíveis, mas também associa a magreza extrema a prestígio e status social, contribuindo para o desenvolvimento de transtornos alimentares como a anorexia nervosa.

Silva aponta que a mídia, especialmente as , desempenha um papel vital na perpetuação do culto ao corpo. “A exposição constante de corpos magros pode minar a acessibilidade da beleza proporcionada, alimentando uma percepção distorcida da própria imagem corporal e reforçando a busca pela magreza a qualquer custo”.

O perfil dos indivíduos que desenvolvem a anorexia nervosa está cada vez mais heterogêneo, porém, na atualidade atinge principalmente mulheres e adolescentes. “A doença ocorre sobretudo na faixa etária entre 14 e 17 anos, podendo surgir, tanto precocemente (aos 10 ou 11 anos), quanto tardiamente”, salienta.

A professora de Nutrição ressalta que a indústria da moda e as mídias sociais também influenciam diretamente as percepções e desejos das pessoas. “Essa busca por padrões inatingíveis de beleza, promovidos por esses setores, pode levar a um aumento na insatisfação corporal, culminando em comportamentos alimentares desviantes e práticas inadequadas de controle de peso”.

Silva destaca que a visualização de corpos magros ou musculosos no cotidiano, veiculados pelos meios de comunicação, faz com que os indivíduos tenham dificuldade em reconhecer a beleza em sua singularidade, sem se atrelar a padrões estéticos inatingíveis. “Assim, “sentir-se gorda” tem sido muito comum entre o mundo feminino, independentemente da existência ou não de um transtorno alimentar, pois com um padrão corporal tão difícil de ser alcançado é crescente o número de mulheres insatisfeitas com a própria imagem corporal”.

A professora aponta os sinais de alerta da anorexia nervosa são perda excessiva de peso em um curto , recusa em participar de refeições familiares, preocupação excessiva com calorias, comportamentos compulsivos, distorcida do próprio corpo, atividade física exagerada e depressão. “Nos casos mais graves, o índice de massa corpórea chega a ser inferior a 17.

Para o tratamento da Anorexia Nervosa, Jéssica orienta a necessidade de uma abordagem multidisciplinar envolvendo profissionais de saúde mental, nutricionistas e médicos. “A reintrodução gradual dos e a terapia cognitivo-comportamental podem ser componentes incluídos no processo de recuperação”.

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Fonte: unicanews

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