A quantidade de passos necessários durante exercícios de caminhada é uma dúvida frequente para quem deseja adotar uma vida mais saudável.
Incorporada na rotina de muitos atletas, a atividade aeróbica, muito praticada principalmente por pessoas da terceira idade, pode ocorrer a qualquer hora do dia — seja em parques, academias e praças, seja em outros locais apropriados para fazer ginástica.
Dessa forma, surge a seguinte pergunta: quantos passos por dia são necessários para melhorar a saúde?
De passo em passo
Em um artigo publicado pela BBC News, Borja Del Pozzo Cruz, o principal pesquisador de ciências da saúde na Universidade de Cádiz, na Espanha, revelou a meta de passos necessários para uma caminhada — e quais são os benefícios da atividade aeróbica.
A análise de hábitos de sáude de mais de 226 mil pessoas em todo o mundo mostrou que 4 mil passos já estão associados com uma redução no risco de morte prematura.
Mil passos extras, além dos 4 mil “obrigatórios”, estão associados a uma redução no risco de morte prematura em 15%, segundo o artigo.
Pouco mais de 2,3 mil passos já beneficiam o coração e os vasos sanguíneos. Para Pozzo Cruz, 10 mil passos é uma ótima meta. Contudo, o mais importante é que as pessoas não parem de tentar até conseguirem cumprir.
O pesquisador entende que mesmo uma quantidade menor de caminhada já proporciona benefícios.
“Outra conclusão a que chegamos é que dar 4 mil passos por dia já ajuda na diminuição de até 25% no risco de demência”, diz Pozzo Cruz.
As vantagens da caminhada para a saúde
Pozzo Cruz ensina que a caminhada, no curto prazo, favorece a liberação de endorfinas no cérebro — o que faz com que a pessoa se sinta melhor e feliz. Também melhora o equilíbrio e fortalece as pernas.
Além disso, se a caminhada se tornar um hábito, ela fortalece o coração, o sistema imunológico e facilita a eliminação de gordura. Por isso, pode ser considerada uma ferramenta eficaz para perder peso.
Pesquisas mais recentes indicam também que a atividade física pode reduzir o risco de doenças cancerígenas e cardiovasculares.
Fonte: revistaoeste