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Pimenta, mel e shoyu: qual a melhor forma de armazená-los para garantir sua durabilidade? Confira as recomendações!

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Provavelmente, já aconteceu aí na sua casa: você precisava de um ingrediente e, ao encontrá-lo escondido em um dos armários ou mesmo no fundo da geladeira, viu que estava estragado ou fora das condições ideais de uso. Isso acontece porque cada produto demanda uma condição de armazenamento. Geralmente, aqueles com pouca água em sua formulação não necessitam ser mantidos refrigerados.

“Alguns produtos passam por um processo de redução ou secagem da água. Sem a água, os microrganismos não conseguem se desenvolver”, explica Anderson Sant’Ana, professor do Departamento de Ciência de Alimentos e Nutrição da Unicamp. Segundo ela, há ainda aqueles que recebem solutos (açúcar ou sal) ou que naturalmente contêm alto teor de gordura (óleo), que os deixam mais estáveis.

Ainda assim, depois de abertos, alguns alimentos devem ir para a geladeira, já que pode ocorrer a contaminação por microrganismos presentes no ar, como fungos. O frio consegue não só retardar, como em alguns casos impedir o desenvolvimento desses microrganismos que estragam os alimentos e fazem mal à saúde.

A seguir, confira quais alimentos devem ou não ser armazenados na geladeira.

Ketchup: a própria acidez do produto garante a sua conservação e por isso, antes de ser aberto para o consumo, pode ir para a despensa, em local fresco e longe da luz solar. Porém, depois de abrir a embalagem, recomenda-se guardá-lo na geladeira. Refrigerado, o produto terá maior durabilidade e seu sabor será realçado.

Mostarda: naturalmente é um produto antibacteriano, podendo ser guardado no armário. Após abrir a embalagem, o melhor é conservá-lo na geladeira, para que a textura, a aparência e o sabor continuem agradáveis.

Azeitona: deve ficar dentro da geladeira em solução de água salgada, que favorece sua conservação e evita que o alimento fique rançoso. Certifique-se de vedar bem a tampa do vidro e, se a embalagem for de plástico, coloque um lacre para vedar o conteúdo.

Manteiga: ao contrário de outros produtos lácteos, a manteiga não estraga com facilidade estando fora da geladeira, devido ao alto teor de gordura, que impede o crescimento bacteriano. Isso é ainda mais válido para manteigas com sal, já que isso diminui ainda mais o teor de água do produto —mas isso não quer dizer que ela não estrague. A recomendação é armazená-la na geladeira, pois fora do eletrodoméstico, além do risco de contaminação, ela sofre um processo de oxidação, que muda sua cor e o sabor. O ideal é retirar a manteiga da geladeira com 1 hora de antecedência, para que ela esteja fresca e tenha espalhabilidade.

Óleo: é um produto estável e com pouca quantidade de água e que por isso não demanda refrigeração. A recomendação é apenas mantê-lo longe de altas temperaturas, que favorecem sua oxidação.

Vinagre: após aberto deve ir para a geladeira, já que a temperatura ambiente favorece a alteração de sua composição microbiológica e a proliferação de microrganismos.

Geleia: embora possua alguns aditivos com o propósito de conservar, como açúcar ou acidulantes, deve ser mantida na geladeira, pois alguns microrganismos são resistentes a essas condições e podem causar deterioração ao longo do tempo. A refrigeração também impede que haja separação dos ingredientes. Importante destacar que geleias caseiras têm uma vida útil mais curta.

Molho de pimenta: pode ser mantido fora da geladeira, mas é necessário o cuidado com exposição à luz e a variação de temperaturas, sendo fundamental conservá-lo em ambiente fresco e arejado.

Pasta de amendoim: rico em gorduras e com baixo teor de umidade, esse alimento não precisa ser refrigerado, já que essas características são desfavoráveis ao crescimento bacteriano. O produto deve ser mantido em embalagem bem fechada, longe do calor, da luz e da umidade. Caso a pasta seja caseira e não leve conservante, pode-se optar por guardá-la na geladeira de forma a prolongar a sua vida útil.

Molho de tomate: os industrializados levam sal, açúcar e óleos, por isso podem ser guardados em local fresco e arejado. Após abertos, devem ser colocados sob refrigeração. Já os molhos caseiros devem ser sempre colocados na geladeira.

Mel: sua composição garante uma conservação adequada fora da geladeira, podendo ser acondicionado em local protegido da luz solar, do calor e de variações de temperatura.

Shoyu: como a maioria dos condimentos, pode ser armazenado fora da geladeira, devido à grande quantidade de sal. Porém, se você não planeja usar todo o vidro dentro de um mês, é melhor refrigerá-lo.

Azeite: deve ser conservado a uma temperatura de 20 graus, longe do calor, da umidade e da luz. O correto é guardá-lo em um recipiente de cor escura e mantê-lo vedado, para evitar que se oxide precocemente, perdendo o aroma e sabor característicos. Na geladeira, o produto tende a ficar espesso e turvo.

Picles: resultado da necessidade de se conservar os legumes em uma época em que não existiam geladeiras, esse preparo feito de vinagre, sal e especiarias consegue preservar os vegetais por algum tempo. Porém, após aberto e de forma a evitar sua deterioração, conserve-o na geladeira.

Fontes: Ana Paula Garcia, mestre em nutrição pela UFPR (Universidade Federal do Paraná) e coordenadora do curso de gastronomia da Uninter; Anderson de Souza Santanna, professor do Departamento de Ciência de Alimentos e Nutrição da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas); Jamile Tahim, nutricionista e doutoranda em saúde coletiva na UECE (Universidade Estadual do Ceará).

Provavelmente, já aconteceu aí na sua casa: você precisava de um ingrediente e, ao encontrá-lo escondido em um dos armários ou mesmo no fundo da geladeira, viu que estava estragado ou fora das condições ideais de uso. Isso acontece porque cada produto demanda uma condição de armazenamento. Geralmente, aqueles com pouca água em sua formulação não necessitam ser mantidos refrigerados.

“Alguns produtos passam por um processo de redução ou secagem da água. Sem a água, os microrganismos não conseguem se desenvolver”, explica Anderson Sant’Ana, professor do Departamento de Ciência de Alimentos e Nutrição da Unicamp. Segundo ela, há ainda aqueles que recebem solutos (açúcar ou sal) ou que naturalmente contêm alto teor de gordura (óleo), que os deixam mais estáveis.

Ainda assim, depois de abertos, alguns alimentos devem ir para a geladeira, já que pode ocorrer a contaminação por microrganismos presentes no ar, como fungos. O frio consegue não só retardar, como em alguns casos impedir o desenvolvimento desses microrganismos que estragam os alimentos e fazem mal à saúde.

A seguir, confira quais alimentos devem ou não ser armazenados na geladeira.

Ketchup: a própria acidez do produto garante a sua conservação e por isso, antes de ser aberto para o consumo, pode ir para a despensa, em local fresco e longe da luz solar. Porém, depois de abrir a embalagem, recomenda-se guardá-lo na geladeira. Refrigerado, o produto terá maior durabilidade e seu sabor será realçado.

Mostarda: naturalmente é um produto antibacteriano, podendo ser guardado no armário. Após abrir a embalagem, o melhor é conservá-lo na geladeira, para que a textura, a aparência e o sabor continuem agradáveis.

Azeitona: deve ficar dentro da geladeira em solução de água salgada, que favorece sua conservação e evita que o alimento fique rançoso. Certifique-se de vedar bem a tampa do vidro e, se a embalagem for de plástico, coloque um lacre para vedar o conteúdo.

Manteiga: ao contrário de outros produtos lácteos, a manteiga não estraga com facilidade estando fora da geladeira, devido ao alto teor de gordura, que impede o crescimento bacteriano. Isso é ainda mais válido para manteigas com sal, já que isso diminui ainda mais o teor de água do produto —mas isso não quer dizer que ela não estrague. A recomendação é armazená-la na geladeira, pois fora do eletrodoméstico, além do risco de contaminação, ela sofre um processo de oxidação, que muda sua cor e o sabor. O ideal é retirar a manteiga da geladeira com 1 hora de antecedência, para que ela esteja fresca e tenha espalhabilidade.

Óleo: é um produto estável e com pouca quantidade de água e que por isso não demanda refrigeração. A recomendação é apenas mantê-lo longe de altas temperaturas, que favorecem sua oxidação.

Vinagre: após aberto deve ir para a geladeira, já que a temperatura ambiente favorece a alteração de sua composição microbiológica e a proliferação de microrganismos.

Geleia: embora possua alguns aditivos com o propósito de conservar, como açúcar ou acidulantes, deve ser mantida na geladeira, pois alguns microrganismos são resistentes a essas condições e podem causar deterioração ao longo do tempo. A refrigeração também impede que haja separação dos ingredientes. Importante destacar que geleias caseiras têm uma vida útil mais curta.

Molho de pimenta: pode ser mantido fora da geladeira, mas é necessário o cuidado com exposição à luz e a variação de temperaturas, sendo fundamental conservá-lo em ambiente fresco e arejado.

Pasta de amendoim: rico em gorduras e com baixo teor de umidade, esse alimento não precisa ser refrigerado, já que essas características são desfavoráveis ao crescimento bacteriano. O produto deve ser mantido em embalagem bem fechada, longe do calor, da luz e da umidade. Caso a pasta seja caseira e não leve conservante, pode-se optar por guardá-la na geladeira de forma a prolongar a sua vida útil.

Molho de tomate: os industrializados levam sal, açúcar e óleos, por isso podem ser guardados em local fresco e arejado. Após abertos, devem ser colocados sob refrigeração. Já os molhos caseiros devem ser sempre colocados na geladeira.

Mel: sua composição garante uma conservação adequada fora da geladeira, podendo ser acondicionado em local protegido da luz solar, do calor e de variações de temperatura.

Shoyu: como a maioria dos condimentos, pode ser armazenado fora da geladeira, devido à grande quantidade de sal. Porém, se você não planeja usar todo o vidro dentro de um mês, é melhor refrigerá-lo.

Azeite: deve ser conservado a uma temperatura de 20 graus, longe do calor, da umidade e da luz. O correto é guardá-lo em um recipiente de cor escura e mantê-lo vedado, para evitar que se oxide precocemente, perdendo o aroma e sabor característicos. Na geladeira, o produto tende a ficar espesso e turvo.

Picles: resultado da necessidade de se conservar os legumes em uma época em que não existiam geladeiras, esse preparo feito de vinagre, sal e especiarias consegue preservar os vegetais por algum tempo. Porém, após aberto e de forma a evitar sua deterioração, conserve-o na geladeira.

Fontes: Ana Paula Garcia, mestre em nutrição pela UFPR (Universidade Federal do Paraná) e coordenadora do curso de gastronomia da Uninter; Anderson de Souza Santanna, professor do Departamento de Ciência de Alimentos e Nutrição da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas); Jamile Tahim, nutricionista e doutoranda em saúde coletiva na UECE (Universidade Estadual do Ceará).

Fonte: uol
Colunista: @chefcarlosmiranda

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Carlos Miranda

Business consultant | Gastronomo | Chef Executivo | Pitmasters | Chef proprietário OSSOBUCO Outdoor Cooking