No Estado norte-americano de Oklahoma, uma adolescente foi “severamente espancada” por um estudante trans no interior do banheiro de uma instituição de ensino. O atos de violência levaram a mãe da jovem ferida a abrir um processo contra a administração municipal por negligenciar o cumprimento de uma lei estadual que restringe o uso do banheiro para pessoas trans.
Theresa Gooden, mãe da adolescente espancada pelo estudante trans, abriu o processo judicial na quinta-feira 25 de maio. No documento, Theresa alegou que sua filha de 15 anos — identificada apenas como “EG” — foi “atacada e severamente espancada” no banheiro feminino da Edmond Memorial High School por uma mulher transgênero de 17 anos, no dia 26 de outubro de 2022.
De acordo com informações obtidas pelo New York Post, o agressor havia sido designado homem ao nascer e estava usando o banheiro feminino, desrespeitando uma lei estadual de Oklahoma aprovada em maio de 2022 a qual determina que todos os alunos de escolas públicas usem banheiros correspondentes ao sexo discriminado em suas certidões de nascimento. Alunos que se recusarem a seguir as determinações devem usar “banheiro ou vestiário individual”.
O que aconteceu com o agressor?
Ainda segundo informações do New York Post, o suposto agressor foi removido da instituição de ensino pela polícia depois de ameaçar “EG”. Em comunicado oficial, o distrito escolar afirmou que não sabia que o aluno era do sexo masculino, porque o jovem só começou a frequentar o Edmond Memorial dias antes das agressões. Seus pais o matricularam no ensino médio (High School) sem a apresentação da certidão de nascimento — que não é obrigatória.
Porém, no processo, a mãe da adolescente agredida acusa a escola de permitir que a estudante trans continuasse a usar o banheiro feminino mesmo depois que “EG” contou à diretora-assistente Maryjel Cochrane sobre o sexo biológico do agressor. Theresa Gooden alega ainda que, como consequência da violência sofrida, sua filha ficou com “graves ferimentos físicos e mentais, dor e sofrimento emocional grave”.
Fonte: revistaoeste