Hábitos chatos de clientes no bar, segundo os bartenders
Embora esses locais sejam, sem dúvida, espaços de descontração, alguns clientes no bar perdem a mão com os profissionais do balcão.
Os bartenders contaram à revista Travel and Leisure alguns dos costumes mais irritantes de frequentadores, que cortam a animação de quem está trabalhando, como também de outros que saíram .
Assobiar, estralar os dedos e gritar são um exemplo. Alguns clientes perdem o jeito na hora de fazer o pedido. Chamadas impacientes e com gestos agressivos são que mais aborrecem os bartenders.
Estalar os dedos, gritaria ou assobio
Certamente nenhuma pessoa gosta de ser chamada com gestos considerados rudes. Jessica King, uma das donas do bar Brother Wolf, em Knoxville, no estado americano do Tennessee, sugere que o cliente que quer ser atendido guarde o celular e faça com o bartender, já que a maioria tem o hábito de examinar o ambiente.
“Nenhuma quantidade de aceno, assobio ou reclamação jamais vai superar um par de olhos fixos”, ensina. Ray Tremblay, diretor corporativo da empresa de bares COJE Management Group ainda disse à publicação que recorrer a esses gestos tão irritantes garante que o cliente não seja atendido rapidamente.
Chamar o bartender e não saber o pedido
Claro que é aceitável interpelar o profissional para fazer uma pergunta. No entanto evite chamar a atenção dele se você não sabe o que vai pedir.
Se você não tiver familiaridade com o local, pedir uma indicação de drink ao barman pode ser uma boa pedida. Indique a ele o tipo de bebida que prefere, tipo algo seco, ou doce, ou refrescante.
Trevor Easton Langer, bartender-chefe do bar Jac’s on Bond, em Nova York, ressalta que tomar o cuidado de não chamar o bartender sem saber seu pedido é essencial em horários em que o bar está mais cheio e, especialmente, quando está fazendo pedidos para um grupo grande de amigos — é sempre melhor todo mundo se decidir antes.
Toques sem consentimento e comentários
Tocar bartender, seja homem ou mulher, é completamente inapropriado. Sexualizar o profissional e sua aparência também não é aceitável e se caracteriza como assédio.
Menosprezar o trabalho alheio
Em conversas casuais, mesmo perguntas inocentes podem ofender. Segundo Sam Lee, bartender do bar Yvonne’s em Boston, questões como “O que você pretende fazer da vida depois que sair do bar?” ou “Você estudou?” são desmoralizantes.
“Como um indivíduo da indústria de serviços, fiz minha carreira e coloquei inúmeras horas em meu treinamento, licença e em dominar o ofício da hospitalidadade”. Assumir que é um “bico”, um trabalho temporário, pode ser presunçoso.
Não presuma que quem trabalha na noite não se dedicou ao ofício.
Roubar
Além de praticar um crime, você prejudica o bar que tanto gosta. A bartender Laura Unterberg, de Nashville, conta que o bar em que trabalha — Fox Bar & Cocktail Club — gasta milhares de dólares todos os anos substituindo copos, palitos plásticos, menus e outros itens roubados.
Classificar um drinque como “afeminado”
Por sorte, Sam Lee conta que esse hábito vem diminuindo, mas ainda há quem peça para o bartender trocar o copo ou retirar as flores do drinque servido. “Como um entusiasta de coquetéis, eu acho que todo mundo deveria ser capaz de curtir um drinque colorido, frutado, divertido — e, quem sabe, cor-de-rosa.”
“Pensar que uma orquídea ou uma taça pode ofender é hilário, mas também triste para mim”, opina.
Pensar só em você
Os bartenders concordam que cada um deve pedir o que quiser e gostar, mas eles acreditam que clientes do bar poderiam fazer a gentileza de evitar muito elaborados quando o local está lotado.
E um último mas não menos importante conselho: existe Uber, táxi e carona do amigo que não bebe. Portanto, se beber, não dirija.
Fonte: melhorcomsaude
