A rede norte-americana de varejo Walmart demitiu mais de 2 mil funcionários responsáveis por atender aos pedidos dos sites da companhia. O anúncio vem depois de a empresa, maior empregadora privada dos Estados Unidos, informar que terá um ano difícil pela frente.
Haverá mil cortes de vagas no Texas, 600 na Pensilvânia, 400 na Flórida e 200 em Nova Jersey, de acordo com o comunicado do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos. Pela primeira vez na História, os cortes ocorrem em razão das reduções nos turnos da noite e dos fins de semana.
Recentemente, o Walmart informou que “ajustou os níveis de pessoal nos centros de atendimento, para se preparar melhor para as necessidades futuras dos clientes” — e que não foi uma decisão “tomada levianamente”. A companhia declarou ainda que está “trabalhando em estreita colaboração com os associados afetados, de modo a ajudá-los a entender quais opções de carreira podem estar disponíveis em outros locais do Walmart”.
Divulgação de resultados do Walmart
Nos mais recentes ganhos divulgados, o Walmart informou os investidores que espera vendas lentas. A empresa também anunciou há pouco tempo que os salários mínimos de seus funcionários serão reajustados de US$ 12 para US$ 14 por hora — o que resultará na diminuição da margem de lucro. Ao mesmo tempo, em virtude da inflação, seus principais compradores de baixa renda continuam perdendo poder de compra.
O Walmart não teve demissões em massa, como a rival Amazon, que cortou cerca de 30 mil empregos desde o início do ano em várias divisões.
As mais recentes demissões na Amazon ocorrem em meio à onda de cortes de empregos na indústria de tecnologia, enquanto o setor enfrenta uma crise na demanda por bens e serviços digitais.
Fonte: revistaoeste