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Aluna de 16 anos se destaca com 10 medalhas em olimpíadas científicas em apenas dois anos de competição.

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Aluna de 16 anos ganha 10 medalhas em olimpíadas científicas em apenas 2 anos

Letícia tem apenas 16 anos, é estudante do 2º ano do ensino médio e já ganhou 10 medalhas em olimpíadas científicas em apenas 2 anos. A aluna nasceu na cidade de Paulo Afonso (BA), mas mora em São José dos Campos (SP) há oito anos. A estudante, que é bolsista no Colégio Poliedro, já coleciona uma trajetória de sucesso.

A primeira participação de Letícia dos Anjos Ferreira em uma olimpíada científica foi no 8º ano do ensino fundamental. Na época, a adolescente e resolveu participar da Olimpíada Brasileira de Matemática de Escolas Públicas (Obmep).

Feliz com os resultados, a estudante e vem colecionando participações e premiações não só em olimpíadas da área de exatas, mas também de outras áreas como: Olimpíada de Astronomia e Astronáutica e Olimpíada de História do Brasil.

“Assim que fiz a minha primeira olimpíada, me interessei e, depois, quis fazer o máximo de competições que podia. Tento participar de olimpíadas de várias áreas para ir diversificando”, comenta.

Conforme a jovem vai avançado de ano na escola, ela também avança de nível nas olimpíadas.

“As olimpíadas científicas têm níveis, então a cada nível fica mais difícil porque acho que eles esperam que, quanto mais velho o aluno, ele seja não só mais inteligente, mas também mais preparado para um desafio maior”, conta a estudante.

É importante participar de olimpíadas científicas?

De acordo com Letícia dos Anjos Ferreira, é interessante participar de olimpíadas científicas, porque nessas competições o aluno tem chance de ver conteúdos que não são ministrados na . “Temos acesso a informações interessantes e curiosas que, muitas vezes, não temos tempo de ver na escola”, acredita.

Além disso, a jovem destaca que a participação em olimpíadas científicas permitiu que ela explorasse . “Percebi que as competições de ciências, principalmente das áreas de exatas e humanas, eram uma forma não só de aumentar o meu conhecimento, mas também de estimular o meu lado competitivo”, afirma.

“Participar de olimpíadas científicas é uma forma de expandir o conhecimento de uma forma prática e desafiadora. É uma motivação muito grande para ampliar ainda mais o nosso conteúdo sobre determinadas áreas do conhecimento”, ressalta.

Principal diferença entre as várias olimpíadas científicas

No Brasil, há mais olimpíadas científicas de exatas. Mas, de acordo com a jovem, embora haja menos opções de competições da área de humanas e linguagens, elas também são bem interessantes.

Letícia explica que, pela sua experiência em olimpíadas, geralmente aquelas voltadas à área de exatas se prendem mais a conteúdos específicos detalhados em um edital, e as olimpíadas de humanas e linguagens costumam ser mais livres. 

Por exemplo, a estudante participou de uma olimpíada de Linguística e notou que não havia um conteúdo limitado. Segundo ela detalha, os inscritos tinham que ter raciocínio lógico, pensamento crítico e disponibilidade para aprender.

“Outro exemplo foi na Olimpíada de História, que estimula as equipes a discutirem entre si e correrem atrás de professores para comentar as questões, tentando fugir do formato de prova e ampliando debates sobre acontecimentos históricos”, afirma.

Dicas de estudo para participar de olímpiadas científicas

De acordo com Letícia, estudante do curso Poliedro, a forma de estudo para as olimpíadas deve ser organizada e pode contar com a ajuda do colégio e dos professores. 

Veja abaixo algumas dicas:

  • Tenha iniciativa. Corras atrás das informações como inscrições, conteúdo, resultado, etc.
  • Veja se você realmente tem vontade de participar da competição.
  • Seja curioso. Você terá que procurar o conteúdo e estudá-lo individualmente sem ter necessariamente alguém para ensinar.
  • .

“Os professores da escola gostam bastante quando o aluno que vai participar de olimpíadas científicas vai atrás dele para ter mais informações sobre a disciplina que ele ministra em sala de aula. O professor se sente animado ao ver que o estudante valoriza a matéria que ele está ensinando”, destaca a jovem. 

Planos para o futuro

Quais serão as próximas olimpíadas que Letícia vai participar? “Estou inscrita nas olimpíadas de Geopolítica e de Filosofia“, comenta Letícia.

No segundo ano do ensino médio e com apenas 16 anos, Letícia dos Anjos, ganhadora de dez medalhas olímpicas, já está pensando em

Ela acredita que deve escolher o curso de Economia. “Acredito que vou tentar essa carreira em universidades de destaque, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)”, enfatiza.

Fonte: melhorcomsaude

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