Finalmente uma notícia boa sobre a situação do povo Yanomami! 14 das 19 crianças indígenas, examinadas por especialistas com desnutrição e fome extrema, apresentam melhoras e agora estão no chamado quadro moderado. Fora de perigo!
Em janeiro, quando equipes de vários órgãos do governo estiveram no oeste de Roraima, foi verificada a situação do povo Yanomami: pelo menos 1.000 indígenas apresentavam problemas graves de saúde.
Os especialistas que estiveram na reserva se concentraram na desassistência sanitária no território onde os indígenas sofriam, principalmente, com malária e com desnutrição grave. Havia ainda casos de contaminação de mercúrio – utilizado por garimpeiros na região.
Resultados positivos
No esforço de salvar as crianças, 19 pequenos indígenas foram levados à Casa de Saúde Indígena (Casai) Yanomami, em Boa Vista. Do grupo, 14 se recuperam após uma sessão intensiva de cuidados médicos.
Com o fornecimento de água potável, comida e medicamentos, o Governo Federal conseguiu salvar 30 mil indígenas da extinção. A informação foi passada pelo Ministério da Saúde.
O governo determinou ainda que a assistência aos Yanomami passe a ser feita em polos localizados para tratamento, em Boa Vista. Foram escolhidos o Hospital Geral, o Hospital da Criança e um hospital de campanha montado pela Aeronáutica para a emergência humanitária.
As Forças Armadas foram convocadas para ajudar e desempenharam um papel importante, em conjunto com Polícia Federal, Funai, Ibama e outros órgãos federais.
Atendendo mais de 21 mil pessoas, a doação de cestas básicas só aumenta e pretende chegar a aproximadamente 12 mil cestas por mês.
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Descaso
O povo Yanomami, que reúne cerca de 30 mil pessoas e vive concentrado em Roraima, na fronteira da Venezuela, é alvo do garimpo ilegal há anos. Em janeiro, houve o alerta das autoridades.
Além do desmatamento, os garimpeiros criminosos praticam a pesca irregular e contaminam as águas dos rios e afluentes com mercúrio. Sem o auxílio governamental, as vítimas estavam passando fome.
Por terem tido contato com a substância tóxica, os principais sintomas dos indígenas são: diarreia aguda, pneumonia, anemia, tuberculose e desnutrição. Assim, muitas dessas vítimas eram as crianças.
Para especialistas, em mais quatro anos de descaso, a população indígena do povo Yanomami seria eliminada.
Que a imagem abaixo não se repita nunca mais!
Com informações do Gov.br e da Agência Brasil
Fonte: sonoticiaboa