Dois projetos de lei para aprovação de ‘crédito especial’ foram encaminhados pelo governador Mauro Mendes (União) para a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Um deles é destinado a pagamento de verbas indenizatórias a servidores estaduais, no valor de R$ 1.130.000,00 e da contribuição de patrocinador para a ‘Previdência Complementar’, de R$ 1.815.000,00. O outro requer cerca de R$ 15 milhões para a Fundação Nova Chance.
Durante a manhã, o secretário-chefe da Casa Civil Rogério Gallo ligou para o presidente da Casa de Leis, Eduardo Botelho (União), pedindo que o projeto fosse colocado em votação. Antes da sessão, o deputado da oposição Delegado Claudinei (PL) criticou o projeto e afirmou que iria pedir vistas.
“Pela primeira leitura que a gente fez é um projeto de crédito especial para pagamento de verbas indenizatórias de servidores do executivo, secretários, então temos que esclarecer. Tem questão da previdência, para investir na previdência complementar, e a gente precisa esclarecer. Estado já tem superávit, então não vejo a necessidade”, pontuou Claudinei.
Botelho disse ainda que tentaria resolver a questão. “Se for o projeto que tem urgência, pois o Estado pode perder recurso, vou conversar com ele ou marcar sessão para amanhã. Não sei exatamente, quando cheguei na Assembleia o secretário me ligou e disse que o governo já perderia 30 milhões por mês se não aprovar”.
No fim, porém, nenhum dos dois projetos foi apreciado, já que houve falta de quórum. . Foram votados apenas os requerimentos de dispensa de pauta e de urgência urgentíssima. A expectativa, agora, é que os PLs entrem na sessão que acontecerá na próxima segunda-feira (5), a última antes do primeiro turno das eleições.