Entre tantas opções de dieta para perder gordura, aumentar a massa muscular e manter a saúde em dia, a dieta Pritikin oferece um objetivo ainda mais específico —o de preservar e melhorar a saúde do coração.
Para isso, o cardápio é montado de forma a oferecer pouca quantidade de proteínas e , inclusive as boas, chamadas de insaturadas, e foca no alto consumo de .
A intervenção alimentar faz parte do “Programa Pritikin para Dieta e Exercício”, um regime de estilo de vida criado por Nathan Pritikin, nutricionista, pesquisador da longevidade e engenheiro americano.
Sua divulgação inicial, um livro publicado em 1979 com descrições da dieta e das mudanças na rotina, tornou-se um best-seller na época.
Entenda mais sobre ela a seguir:
O que é a dieta Pritikin?
A dieta Pritikin é baseada em baixo teor de gorduras e de proteínas de origem animal. O cardápio foca no consumo de alimentos ricos em carboidratos, integrais, não processados e naturais, como grãos, legumes e verduras e frutas.
O cardápio foi originalmente desenvolvido pelo autor com porções de grupos de alimentos baseadas em recomendações da década de 70 da Associação Americana do Coração e na sua experiência pessoal, propondo uma rotina alimentar e de exercícios físicos para melhorar sua saúde cardíaca.
Qual o intuito da dieta Pritikin?
O objetivo da dieta é a melhora da saúde cardiovascular e diminuição do risco de doenças do coração. É por isso que a alimentação restringe o consumo de alimentos gordurosos e proteínas de origem animal (principalmente as , que são mais gordurosas).
As gorduras poderiam, em excesso, formar placas e prejudicar a passagem do sangue, aumentando o risco de quadros graves como infartos e derrames.
Como funciona a dieta Pritikin?
É uma dieta que separa os alimentos em grupos alimentares e estes em porções definidas para consumo em cinco ou mais refeições diárias.
A rotina de horários é aconselhada, assim como todo o planejamento das refeições, evitando tomar decisões de última hora.
Além disso, o método ainda incentiva 45 minutos de exercícios físicos diários, principalmente os aeróbicos.
Quais alimentos devem ser evitados na dieta Pritikin?
Não é aconselhado o consumo de farináceos e grãos refinados (arroz branco, pão e biscoitos feitos com farinha branca, por exemplo), gorduras saturadas (carnes vermelhas são indicadas uma vez ao mês e carnes de aves, uma vez por semana).
Há limite do consumo de claras de para sete unidades, e a gema não é bem-vinda. Bebidas alcoólicas e bebidas com cafeína também devem ser evitadas.
Há riscos em fazer essa dieta?
Sim. Como todas as mudanças que envolvem a saúde, a dieta Pritikin deve ser avaliada e adequada segundo as necessidades individuais. Para isso, deve-se buscar orientação e acompanhamento profissional de nutricionistas ou médicos.
Ela é uma dieta hipocalórica com alto teor de carboidratos (mais de 70%) e baixos teores de gorduras (10%), inclusive as “boas”, como citado acima. Não pode, assim, ser indicada de forma indiscriminada, principalmente a diabéticos e quem tem outras condições graves de saúde.
Também vale apontar que a dieta Pritikin está atualmente fora do que é preconizado pelos guias e consensos, nacionais e internacionais, cuja distribuição energética diária dos seria 35% a 65% de carboidratos, 15 a 25% de proteínas e 20 a 35% de lipídios.
Além disso, qualquer dieta que leve à restrição severa de algum grupo alimentar pode gerar problemas futuros. A restrição de proteínas pode levar à perda de massa magra. Em idosos, por exemplo, a falta desse nutriente pode ser especialmente perigosa pelo risco de desnutrição e (perda muscular) acentuada.
A dieta Pritikin é considerada efetiva para seu intuito?
É efetiva para saúde cardiovascular por equilibrar taxas de , uma vez que diminui o consumo de gorduras e proteínas de origem animal e aumenta o consumo de fibras alimentares, propiciando também melhorias no hábito intestinal.
Por ser hipocalórica e incentivar a prática de exercícios físicos, ela também promove a perda e a manutenção do peso corporal.
Fonte: Carmen Abourihan, nutricionista, mestre em Bioética com foco em necessidades de alimentos e professora do curso de gastronomia da PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Fernanda Mangabeira, nutricionista do Vera Cruz Hospital; Elissa Maria do Nascimento Cardozo, do HUWC/UFC (Hospital Universitário Walter Cantídio), que faz parte da Rede Ebserh.
Entre tantas opções de dieta para perder gordura, aumentar a massa muscular e manter a saúde em dia, a dieta Pritikin oferece um objetivo ainda mais específico —o de preservar e melhorar a saúde do coração.
Para isso, o cardápio é montado de forma a oferecer pouca quantidade de proteínas e , inclusive as boas, chamadas de insaturadas, e foca no alto consumo de .
A intervenção alimentar faz parte do “Programa Pritikin para Dieta e Exercício”, um regime de estilo de vida criado por Nathan Pritikin, nutricionista, pesquisador da longevidade e engenheiro americano.
Sua divulgação inicial, um livro publicado em 1979 com descrições da dieta e das mudanças na rotina, tornou-se um best-seller na época.
Entenda mais sobre ela a seguir:
O que é a dieta Pritikin?
A dieta Pritikin é baseada em baixo teor de gorduras e de proteínas de origem animal. O cardápio foca no consumo de alimentos ricos em carboidratos, integrais, não processados e naturais, como grãos, legumes e verduras e frutas.
O cardápio foi originalmente desenvolvido pelo autor com porções de grupos de alimentos baseadas em recomendações da década de 70 da Associação Americana do Coração e na sua experiência pessoal, propondo uma rotina alimentar e de exercícios físicos para melhorar sua saúde cardíaca.
Qual o intuito da dieta Pritikin?
O objetivo da dieta é a melhora da saúde cardiovascular e diminuição do risco de doenças do coração. É por isso que a alimentação restringe o consumo de alimentos gordurosos e proteínas de origem animal (principalmente as , que são mais gordurosas).
As gorduras poderiam, em excesso, formar placas e prejudicar a passagem do sangue, aumentando o risco de quadros graves como infartos e derrames.
Como funciona a dieta Pritikin?
É uma dieta que separa os alimentos em grupos alimentares e estes em porções definidas para consumo em cinco ou mais refeições diárias.
A rotina de horários é aconselhada, assim como todo o planejamento das refeições, evitando tomar decisões de última hora.
Além disso, o método ainda incentiva 45 minutos de exercícios físicos diários, principalmente os aeróbicos.
Quais alimentos devem ser evitados na dieta Pritikin?
Não é aconselhado o consumo de farináceos e grãos refinados (arroz branco, pão e biscoitos feitos com farinha branca, por exemplo), gorduras saturadas (carnes vermelhas são indicadas uma vez ao mês e carnes de aves, uma vez por semana).
Há limite do consumo de claras de para sete unidades, e a gema não é bem-vinda. Bebidas alcoólicas e bebidas com cafeína também devem ser evitadas.
Há riscos em fazer essa dieta?
Sim. Como todas as mudanças que envolvem a saúde, a dieta Pritikin deve ser avaliada e adequada segundo as necessidades individuais. Para isso, deve-se buscar orientação e acompanhamento profissional de nutricionistas ou médicos.
Ela é uma dieta hipocalórica com alto teor de carboidratos (mais de 70%) e baixos teores de gorduras (10%), inclusive as “boas”, como citado acima. Não pode, assim, ser indicada de forma indiscriminada, principalmente a diabéticos e quem tem outras condições graves de saúde.
Também vale apontar que a dieta Pritikin está atualmente fora do que é preconizado pelos guias e consensos, nacionais e internacionais, cuja distribuição energética diária dos seria 35% a 65% de carboidratos, 15 a 25% de proteínas e 20 a 35% de lipídios.
Além disso, qualquer dieta que leve à restrição severa de algum grupo alimentar pode gerar problemas futuros. A restrição de proteínas pode levar à perda de massa magra. Em idosos, por exemplo, a falta desse nutriente pode ser especialmente perigosa pelo risco de desnutrição e (perda muscular) acentuada.
A dieta Pritikin é considerada efetiva para seu intuito?
É efetiva para saúde cardiovascular por equilibrar taxas de , uma vez que diminui o consumo de gorduras e proteínas de origem animal e aumenta o consumo de fibras alimentares, propiciando também melhorias no hábito intestinal.
Por ser hipocalórica e incentivar a prática de exercícios físicos, ela também promove a perda e a manutenção do peso corporal.
Fonte: Carmen Abourihan, nutricionista, mestre em Bioética com foco em necessidades de alimentos e professora do curso de gastronomia da PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Fernanda Mangabeira, nutricionista do Vera Cruz Hospital; Elissa Maria do Nascimento Cardozo, do HUWC/UFC (Hospital Universitário Walter Cantídio), que faz parte da Rede Ebserh.