Cotação da soja no Brasil. Foto: Daniel Popov/ Dia de Ajudar
O mercado brasileiro de soja teve um dia de negócios moderados. Na comparação com as últimas semanas, a movimentação foi maior. Em geral, nesta semana, o ritmo segue lento.
Nesta quinta (19), os negócios ocorreram principalmente durante a manhã, quando o dólar subia, puxando as cotações, e Chicago não tinha queda expressiva. Os preços ficaram de estáveis a mais altos no Brasil.
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em baixa. Pela segunda sessão consecutiva, a previsão de chuvas para as regiões produtoras da Argentina pressionou as cotações, com os agentes optando por se desfazer de posições.
O financeiro também foi um fator baixista para as cotações hoje. A quinta foi de aversão ao risco, favorecendo o movimento de vendas por parte de fundos e especuladores.
O clima favorável na maior parte do Brasil, indicando safra recorde de cerca de 150 milhões de toneladas, e a expectativa de desaquecimento da demanda pela soja americana, com o feriado do Ano Lunar na China e com o interesse do país asiático se voltando à América do Sul, completam o cenário baixista.
Contratos futuros e subprodutos
Foto: Reprodução
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 9,75 centavos ou 0,63% a US$ 15,14 3/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 15,11 1/2 por bushel, com perda de 10,00 centavos de dólar ou 0,65%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 6,90 ou 1,44% a US$ 471,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 63,15 centavos de dólar, com perda de 0,97 centavo ou 1,51%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,19%, sendo negociado a R$ 5,1710 para venda e a R$ 5,1690 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1640 e a máxima de R$ 5,2560.
Fonte: canalrural
