O Brasil mostrou a força da gastronomia ao emplacar seis restaurantes na lista dos 50 melhores do continente latino-americano, divulgada na noite de terça-feira (2) pelo Latin America’s 50 Best Restaurants 2025. Considerado um dos prêmios mais prestigiados do mundo — braço do The World’s 50 Best — o ranking celebrou sua 13ª edição em uma cerimônia em Antigua, na Guatemala, reunindo chefs, sommeliers, restaurateurs e especialistas.
O grande vencedor da noite foi o colombiano El Chato, de Bogotá, que garantiu o 1º lugar. No entanto, o Brasil também brilhou, com casas que subiram posições, mantiveram regularidade e reforçaram o protagonismo nacional na alta gastronomia.
O principal destaque do país foi o Tuju, do chef Ivan Ralston, que alcançou o 8º lugar, uma escalada significativa em relação ao 16º posto do ano passado. O restaurante lidera os representantes brasileiros no top 50.
Ainda na capital paulista, o Nelita, comandado por Tássia Magalhães — eleita também a melhor chef mulher da América Latina nesta edição — teve uma das maiores ascensões, subindo 14 posições e chegando ao 12º lugar.
Logo atrás aparece o carioca Lasai, de Rafa Costa e Silva, que ocupa o 13º lugar. Fechando o grupo entre os 20 primeiros está o paulistano Evvai, de Luiz Felipe Souza, que manteve o 20º lugar e ainda celebrou o prêmio de melhor chef confeiteira da região, conquistado por Bianca Mirabili.
A lista brasileira no top 50 se completa com A Casa do Porco (25º), de Jefferson Rueda, e o carioca Oteque (38º), de Alberto Landgraf, que apesar de cair em relação ao último ano (quando ficou em 21º), segue entre os mais prestigiados do continente. O restaurante é descrito pela organização como “um templo brasileiro de frutos do mar”.
8º – Tuju (São Paulo)
12º – Nelita (São Paulo)
13º – Lasai (Rio de Janeiro)
20º – Evvai (São Paulo)
25º – A Casa do Porco (São Paulo)
38º – Oteque (Rio de Janeiro)
Brasil também se destaca na lista estendida (51º–100º)
Antes mesmo da divulgação do top 50, o país já aparecia com dez restaurantes na lista estendida. O melhor colocado é o soteropolitano Origem, dos chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, que aparece em 52º, após subir 16 posições.
Entre os paulistanos que já integraram o top 50 e agora aparecem na lista ampliada estão Kotori (55º), Metzi (56º) e Maní (73º). O time inclui ainda D.O.M. (74º), Notiê (93º) e o estreante Cepa (73º).
Da Região Sul, o curitibano Manu aparece em 80º. Da Bahia, além do Origem, o Manga figura na 99ª posição.
Entre as novidades desta edição, o carioca Oseille — de Thomas Troisgros, eleito chef do ano pelo Prêmio Rio Show de Gastronomia 2025 — estreia em 65º.
Os vencedores são escolhidos por uma votação independente que reúne 300 jurados, entre jornalistas, gourmands, especialistas e profissionais do setor. Cada votante indica restaurantes visitados recentemente, garantindo diversidade regional e independência editorial.
Com avanços importantes e novas casas ganhando espaço, 2025 reforça o momento de maturidade e renovação da gastronomia brasileira, que continua no radar internacional com criatividade, consistência e chefs cada vez mais reconhecidos.
Fonte: primeirapagina
