A Secretaria Municipal de Saúde de Várzea Grande (MT) lançou nessa segunda-feira (11) o edital de licitação para a construção do Hospital Maternidade com UTI Neonatal, no bairro Petrópolis. O projeto, estimado em mais de R$ 100 milhões, prevê uma intervenção em área aproximada de 8.205,64 m², contemplando desde serviços preliminares até a entrega final, com fornecimento de materiais e mão de obra.
Entre as etapas previstas estão fundações, estruturas, alvenaria, divisórias, impermeabilização, revestimentos, pintura, instalações hidrossanitárias e elétricas, climatização, gases medicinais, urbanização, paisagismo, pavimentação de estacionamento e implantação de sistemas de combate a incêndio e proteção contra descargas atmosféricas.
O hospital será construído na Rua Camomila, no Bairro Petrópolis, atendendo ao padrão do Ministério da Saúde e da Secretaria Municipal de Saúde. A unidade contará com equipamentos de apoio, área de atendimento, espaços administrativos e infraestrutura completa para o funcionamento de uma maternidade com UTI neonatal.
De acordo com o edital, as propostas serão analisadas no dia 26 deste mês, pela internet.
Recursos do PAC
Em 2024, Várzea Grande foi uma das duas cidades de Mato Grosso escolhidas para receber a nova maternidade dentro do Novo PAC Saúde, com investimento de R$ 103 milhões do governo federal. A unidade será de porte 1, com serviços de média e alta complexidade, internação, atendimento ambulatorial e urgência e emergência ginecológica e obstétrica 24 horas, reforçando a infraestrutura de saúde materna no município e beneficiando mulheres em idade fértil.
A Maternidade Municipal “Dr. Francisco Lustosa de Figueiredo”, inaugurada em 2021, foi a primeira maternidade pública da cidade a atender 100% pelo SUS e funciona atualmente em um prédio alugado, próximo ao Hospital Municipal e Pronto-Socorro.
Com a obra, o município, que é o segundo maior de Mato Grosso, deve ter a primeira maternidade pública com sede própria. O projeto, elaborado em parceria com o Ministério da Saúde, prevê capacidade para até 100 leitos.
O projeto inclui centro de parto normal intra-hospitalar, UTI neonatal, centro cirúrgico e obstétrico, alojamentos conjuntos, unidade de canguru, áreas privativas para atendimento a mulheres vítimas de violência, banco de leite e setores de diagnóstico por imagem.
Fonte: primeirapagina
