A Escola Primária Norwood, localizada em Hants, na Inglaterra, informou aos pais dos alunos que não realizará as tradicionais festas de neste ano. A decisão, comunicada por carta, inclui o cancelamento do serviço religioso que celebra a data cristã. O objetivo da instituição de ensino é “respeitar a diversidade de crenças religiosas entre os alunos”.
Stephanie Mander, diretora da escola, afirmou na carta que a suspensão das celebrações busca criar um ambiente mais inclusivo. Isso, de acordo com a funcionária da instituição, valoriza todas as culturas representadas entre as crianças e suas famílias.
“Ao não realizar celebrações religiosas específicas, buscamos criar uma atmosfera mais inclusiva que honra e respeita as crenças de todas as nossas crianças e suas famílias”, afirmou Stephanie, ao destacar o compromisso da escola com o que ela define como diversidade.
A Escola Primária Norwood é uma instituição de ensino que atende alunos de 3 a 11 anos de idade. O centro educativo não possui filiação religiosa. A decisão gerou críticas nas redes sociais.
Valores cristãos na Inglaterra
Historicamente, o sempre compartilhou os valores cristãos. Para ter uma ideia, a religião oficial da Inglaterra é da Igreja Anglicana. O monarca, que atualmente é o rei Charles III, é o chefe supremo da Igreja.
Contudo, pela primeira vez na história, menos de 50% dos cidadãos da Inglaterra e do País de Gales se declaram cristãos. Os dados são do censo britânico, realizado em 2022.
Cerca de 46% disseram ser cristãos. O segundo maior grupo, com 37%, diz não ter nenhuma religião. O porcentual de pessoas que dizem que são muçulmanas subiu de 4,9% para 6,5%. Enquanto o número de cristãos cai no país, pautas de esquerdas são aprovadas em várias cidades do país.
Mulher é presa por rezar próximo a uma clínica de aborto
Essas pautas têm, por exemplo, resultado em prisões de pessoas inocentes. No mesmo ano que foi divulgado o censo, Isabel Vaughan-Spruce, moradora do Reino Unido, . A prisão ocorreu próximo a uma clínica de aborto.

Isabel estava próxima à clínica BPAS Roberto, em Birmingham, na Inglaterra, quando os policiais a abordaram, depois de uma denúncia anônima.
A cidade inglesa aprovou a Lei Zona de Censura. A medida penaliza quem participa de qualquer ato ou tentativa de aprovação ou desaprovação do aborto, próximo a centros onde a interrupção forçada da gravidez é realizada.
Fonte: revistaoeste