Uma das primeiras medidas de Donald Trump ao assumir a Presidência dos Estados Unidos foi suspender, por 90 dias, os projetos que destinavam recursos para países estrangeiros. Entre as ações impactadas está o Programa de Manejo Florestal e Prevenção de Incêndios no Brasil.
A ação era realizada pelo Serviço Florestal norte-americano e financiado pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid). Os órgãos dos EUA atuavam em parceria com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente ().
O programa formava brigadistas para atuar em combates a incêndios florestais. Também fornecia cursos e treinamentos, em colaboração com outras instituições, como a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
O Ibama afirmou ao portal g1 que recebeu a notificação da suspensão das atividades por e-mail. O texto informa que a decisão está em conformidade com o decreto de Trump.
Trump disse que a ajuda “desestabiliza a harmonia global”
À época, o republicano justificou o decreto ao afirmar que a ajuda externa dos EUA desestabiliza a harmonia global. Também disse que o dinheiro era usado para “promover ideias contrárias aos interesses norte-americanos”.
![Trump Suspende Parceria Entre Usaid E Ibama: Entenda Os Impactos 3 Usaid](https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2025/02/usaid.webp)
Recentemente, . Segundo o comunicado da Casa Branca, o órgão “não tem prestado contas aos pagadores de impostos” ao canalizar “enormes somas de dinheiro” para projetos com viés ideológico. O republicano também afirmou que a agência estaria envolvida em casos de propina.
A Usaid gastou US$ 1,64 milhão em iniciativas de diversidade, como confirmou Karoline Leavitt, porta-voz da Casa Branca. Desse montante, US$ 1,5 milhão foi destinado à promoção de pautas woke na Sérvia, US$ 32 mil para um musical na Irlanda e US$ 47 mil para uma “ópera transgênero” na Colômbia.
Fonte: revistaoeste