O presidente Donald Trump incluiu o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, entre os sancionados pelos Estados Unidos com base na Lei Magnitsky. A medida coloca o nome do magistrado ao lado de dezenas de pessoas ligadas ao Brasil. Entre elas, por exemplo, está um dos líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Trata-se de Diego Macedo Gonçalves do Carmo, criminoso conhecido pelo apelido de Brahma. Ele sofreu sanção por lavar R$ 1,2 bilhão para a facção, que, aliás, também aparece como penalizada — junto de nomes vinculados ao terrorismo e à “supremacia branca”.
Moraes, PCC, terrorismo e nazismo no Brasil
aparece no site do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros, órgão do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos. São centenas de nomes, incluindo pessoas como Brahma, organizações criminosas e empresas supostamente usadas para lavar dinheiro do crime.

No caso do Brasil, há cerca de 20 penalizados pela Lei Magnitsky. Além do PCC e de Moraes, constam, por exemplo, Assad Ahmad Barakat (ligado à organização terrorista Hezbollah) e Ciro Daniel Amorim Ferreira, acusado de coordenar um grupo supremacista.
Segundo a Justiça norte-americana, Ferreira administra o Terrorgram, grupo que atua principalmente no Telegram. Por meio da plataforma, promove a “supremacia branca violenta”, “solicita ataques a adversários e fornece orientação e materiais instrucionais sobre táticas, métodos e alvos para ataques, incluindo infraestrutura crítica e funcionários do governo”.
Fonte: revistaoeste