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Trump eleva tarifas em 50%, mas criadores brasileiros do YouTube e AdSense não são afetados diretamente

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Saiba como as novas medidas tarifárias dos EUA afetam (ou não) os rendimentos digitais de brasileiros. Após o anúncio do ex-presidente Donald Trump sobre o aumento de tarifas de importação para 50% sobre produtos brasileiros, surgiram dúvidas entre youtubers, blogueiros e profissionais que recebem pelo Google AdSense no Brasil. A principal preocupação gira em torno de possíveis bloqueios ou taxas sobre transações internacionais oriundas dos Estados Unidos.

O que muda para quem recebe pelo AdSense ou YouTube?

Por enquanto, nada muda para criadores de conteúdo brasileiros. As novas tarifas implementadas pelo governo Trump incidem exclusivamente sobre produtos físicos exportados do Brasil para os EUA — como carne, aço, alumínio e aeronaves. Os serviços digitais e pagamentos online continuam fora dessa nova regulamentação.

Pontos-chave:

  • Tarifa de 50% vale apenas para produtos físicos exportados;
  • Pagamentos digitais via Google AdSense não estão incluídos na medida;
  • Criadores de conteúdo continuam recebendo normalmente por anúncios e visualizações;
  • Possíveis impactos futuros se houver escalada da guerra comercial digital.

Google AdSense e YouTube: Pagamentos seguem liberados

Os pagamentos feitos pelo Google a editores de sites e canais do YouTube seguem seu fluxo regular, sem quaisquer bloqueios ou tarifas adicionais. A medida anunciada por Trump, no dia 30 de julho de 2025, está focada no comércio internacional de bens físicos — e não em contratos de serviços ou rendimentos publicitários gerados por plataformas digitais.

As transações financeiras realizadas por empresas como o Google são classificadas como pagamentos por prestação de serviços digitais e seguem tratados internacionais específicos, desvinculados das normas tarifárias aplicadas a exportações de produtos.

Existe risco futuro para serviços como AdSense?

Embora o cenário atual seja estável para quem monetiza conteúdo online, existe a possibilidade de efeitos indiretos no médio ou longo prazo. Caso a disputa comercial entre EUA e Brasil avance para o setor digital, isso poderia envolver restrições sobre serviços em nuvem, tráfego de dados, tecnologia e plataformas online. Nesse caso, empresas como Google e Meta poderiam sofrer ajustes em seus modelos de operação global — o que teria reflexos no Brasil.

Outro ponto de atenção é a resposta brasileira. Uma eventual aplicação da Lei de Reciprocidade Econômica por parte do governo nacional poderia alterar o ambiente regulatório para empresas americanas no país, o que também afetaria, ainda que indiretamente, os criadores de conteúdo.

Criadores de conteúdo podem ficar tranquilos por enquanto

Atualmente, os profissionais que recebem pelo Google AdSense ou por monetização de vídeos no YouTube não precisam se preocupar. As novas tarifas anunciadas pelos EUA não incluem serviços digitais e não afetam os fluxos financeiros realizados por plataformas internacionais. No entanto, é importante manter-se informado sobre os desdobramentos e possíveis mudanças geopolíticas e econômicas que possam impactar o setor digital no futuro.

 

Fonte: cenariomt

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