Uma transferência equivocada via Pix no valor de R$ 750 foi solucionada de forma rápida e eficaz graças à atuação da Polícia Civil de Mato Grosso. O caso ocorreu em Confresa, quando um morador digitou incorretamente o número do telefone do destinatário e acabou enviando o valor para uma pessoa desconhecida.
Assim que o erro foi identificado, a irmã do homem procurou a Delegacia de Polícia Civil de Confresa, onde relatou o ocorrido. A equipe da Central de Flagrantes iniciou as diligências e, após análise dos dados fornecidos, conseguiu localizar o número de telefone vinculado à conta que recebeu a quantia.
Com as informações em mãos, os policiais repassaram o contato para a denunciante, que conversou diretamente com a destinatária. De forma colaborativa, a mulher reconheceu o equívoco e realizou a devolução integral do valor recebido indevidamente.
Atenção ao transferir via Pix
A Polícia Civil de Mato Grosso reforça que é essencial conferir com atenção os dados antes de confirmar qualquer transferência via Pix. Pequenos erros, como o ocorrido em Confresa, podem causar transtornos. No entanto, neste caso, a combinação entre uma ação policial ágil e a boa-fé da destinatária permitiu a solução do problema sem maiores prejuízos.
O que diz a lei
Nos casos em que o valor transferido por engano não é devolvido, o beneficiário pode ser enquadrado no artigo 169 do Código Penal, por apropriação de coisa havida por erro. A infração prevê pena de detenção de até um ano ou multa. Mesmo situações simples, se não resolvidas de forma correta, podem resultar em consequências legais para quem retém indevidamente valores que não lhe pertencem.
Esse episódio serve de alerta para que os moradores de Mato Grosso fiquem atentos ao realizar transferências eletrônicas, e também reforça a importância da atuação das autoridades policiais na resolução de incidentes do cotidiano.
Fonte: cenariomt
