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Tecnologia

Brasileiro inova com dispositivo para disfunção erétil: conheça o ‘viagra eletrônico’

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O brasileiro Rodrigo Fraga Silva, CEO e cofundador da , desenvolveu o dispositivo CaverSTIM, uma espécie de “viagra eletrônico”. O tratamento é uma alternativa para tratar a disfunção erétil.

O aparelho está em fase de testes tanto no Brasil quanto na Austrália. Em entrevista à Rádio França Internacional, Fraga, natural de Belo Horizonte, comparou o funcionamento do “viagra eletrônico” ao de um marcapasso.

“É um neuroestimulador, em que os eletrodos são implantados na região pélvica, que entrega estímulos nervosos para ativar e reabilitar os nervos”, explicou. o CEO.

Impacto global da disfunção erétil

Segundo Fraga, 150 milhões de pessoas no mundo sofrem de disfunção erétil, com 66 milhões delas na Europa e nos Estados Unidos.

O aparelho está em fase de testes tanto no Brasil quanto na Austrália | Foto: Reprodução/FreepikO aparelho está em fase de testes tanto no Brasil quanto na Austrália | Foto: Reprodução/Freepik
O Aparelho Está Em Fase De Testes Tanto No Brasil Quanto Na Austrália | Foto: Reprodução/Freepik

Ele destacou que 30% desses pacientes não respondem às terapias orais e recorrem a injeções ou implantes penianos.

O público-alvo principal do CaverSTIM, de acordo com Fraga, são os pacientes que passaram por uma prostatectomia para tratar o câncer de próstata.

Testes do “viagra eletrônico” em andamento no Brasil e na Austrália

“A gente começou dois testes até agora”, relatou Fraga. “Um na Austrália, onde estamos testando em pacientes que fizeram prostatectomia. A gente implanta o dispositivo no momento da prostatectomia e aí os resultados são fantásticos.”

No Brasil, os testes se deram em pacientes com lesão medular, com resultados também promissores, de acordo com Fraga. “A gente implanta esse dispositivo e observa também uma melhora na função sexual desses pacientes.”

Os testes brasileiros partem do Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André.

Detalhes do procedimento

Os médicos implantam o dispositivo durante a prostatectomia, sem necessidade de cirurgia adicional. Segundo o CEO brasileiro, no momento em que o paciente trata o câncer com a cirurgia de próstata e a remove, o dispositivo é implantado.

Depois da fase de testes para obter a segurança necessária, solicita-se uma autorização às agências reguladoras, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Agência Europeia de Medicamentos. O objetivo é comercializar o procedimento em 2027.

Trajetória do fundador do “viagra eletrônico”

Rodrigo Fraga, formado em Farmácia pela UFMG, fez doutorado no Brasil e pós-doutorado nos EUA. Em 2011, mudou-se para a Suíça para estudar biologia vascular e disfunção erétil, onde conheceu seu sócio, Nikos Stergiopulos.

Fonte: revistaoeste

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