O Sistema Único de Saúde (SUS) completa 35 anos consolidado como um dos maiores sistemas públicos do mundo, segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele ressaltou que, ao longo das últimas três décadas e meia, o modelo transformou a saúde pública brasileira e garantiu acesso universal aos cidadãos.
Antes da criação do SUS, o atendimento era restrito a contribuintes da Previdência Social. Hoje, o sistema é descentralizado, municipalizado e participativo, baseado nos princípios de universalidade, equidade e integralidade.
Entre os serviços de maior impacto estão a produção e distribuição de vacinas, transplantes, hemodiálise, cuidados oncológicos e reabilitação. Padilha também destacou a atuação dos agentes comunitários e o atendimento a populações em situação de vulnerabilidade, como pessoas em situação de rua, indígenas, ribeirinhos e quilombolas. O Samu e a rede psicossocial também foram citados como pilares do atendimento.
Outros serviços lembrados pelo ministro incluem doação de sangue, bancos de leite, fornecimento de medicamentos — inclusive de alto custo — e assistência a pessoas com doenças raras, além dos cuidados paliativos oferecidos pela rede pública.
Apesar dos avanços, Padilha reconheceu um desafio histórico: o tempo de espera para consultas, exames e cirurgias eletivas, agravado pela pandemia de covid-19. Para enfrentar o problema, foi criado o programa Agora Tem Especialistas, que busca reduzir filas em áreas estratégicas como oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia e oftalmologia.
“O SUS é a maior conquista social do Brasil”, afirmou o ministro, destacando a importância do sistema para garantir o acesso integral à saúde em todo o território nacional.
Fonte: cenariomt