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Mato Grosso Sorriso

Sorriso: Chuvas trazem alerta de saúde sobre criadouros do chikungunya

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Com o início da temporada de chuvas, a Secretaria de Saúde de Sorriso (Semsa) reforça o alerta máximo para a eliminação de criadouros do Aedes aegypti. A campanha busca evitar um novo pico de arboviroses, após a cidade registrar mais de 3,2 mil casos confirmados de Chikungunya desde janeiro.

A coordenadora de Vigilância em Saúde Ambiental, Claudete Damasceno, destaca que este é o momento crucial para a prevenção. “Estamos no início do período chuvoso, é necessário eliminar criadouros nesse momento e manter esse olhar de forma contínua. No momento não temos pico de arboviroses e queremos manter dessa forma”, aconselha.

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O boletim quinzenal de arboviroses, divulgado em 7 de outubro, revela que Maio foi o mês com a maior incidência de Chikungunya, somando 1.316 casos confirmados. O número total da doença desde janeiro de 2025 é de 3.214 confirmações.

Em relação à Dengue, o boletim atualizado traz 191 confirmações no total. Apenas um caso de Zika foi confirmado em setembro.

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Doença Total de Casos (Jan-Set) Mês de Maior Incidência
Chikungunya 3.214 Maio (1.316 casos)
Dengue 191 Maio (58 casos)
Zika 1 Setembro (1 caso)

 

Os bairros com maior número de registros de Chikungunya são: Vila Bela (255), São José (159) e Nova Aliança I (146).

O secretário de Saúde, Vanio Jordani, ressalta que a Chikungunya vai além da fase aguda, apresentando uma fase crônica onde o paciente pode sentir dores intensas por mais de seis meses.

A recomendação para quem suspeitar de sintomas de qualquer arbovirose é procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) para receber o atendimento clínico e a orientação correta.

Barreiras à fiscalização e como denunciar

A Semsa reforça que a melhor forma de combater o mosquito é eliminando a água parada, local ideal para a proliferação do Aedes aegypti. As equipes de Vigilância em Saúde Ambiental estão diariamente nas ruas, mas enfrentam resistência.

Claudete Damasceno relata que alguns proprietários de comércios e residentes se recusam a receber os Agentes de Combate à Endemias (ACEs). Ela aponta que os principais problemas identificados são água servida (esgoto doméstico ou empresarial) e sujeira nas bocas de lobo.

A orientação é que a população tire dez minutos semanais para inspecionar e limpar seus quintais e locais de trabalho.

Denúncias sobre criadouros, descarte irregular de lixo ou água servida na rua podem ser feitas diretamente ao Núcleo Integrado de Fiscalização (NIF) pelo telefone (66) 99927-2611.

Fonte: cenariomt

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