O senador (Novo-CE) e sua assessoria parlamentar analisam a viabilidade de um pedido de impeachment contra o procurador-geral da República, . O motivo principal é a suposta conivência do ao presenciar atos de coação durante a delação premiada de , sem tomar providências.
“A presença de Gonet no episódio levanta questionamentos sobre sua omissão diante de uma possível tortura, conduzida sob pressão do ministro Alexandre de Moraes”, aponta o senador, ao mencionar o integrante do Supremo Tribunal Federal.
Durante o depoimento de Cid, amplamente compartilhado nos últimos dias, o delator teria mudado sua versão depois de ameaças de prisão a seus familiares. “As imagens revelam uma pressão anormal, tornando as provas comprometidas e levantando suspeitas de irregularidades”, afirma a equipe do senador do partido Novo. A participação de Gonet no episódio, sem nenhuma reação, é classificada por Girão como “cumplicidade com a arbitrariedade judicial.”
O pedido de impeachment também menciona a inércia do Senado diante de supostas ações autoritárias no país. Girão critica a falta de resposta da Casa, afirmando que poucos senadores se manifestam contra essas práticas. Para ele, a resistência do Senado em investigar tais abusos demonstra conivência com violações institucionais.
Além do impeachment de Gonet, Girão defende a destituição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Moraes. Ele argumenta que o Brasil enfrenta um cenário de censura e perseguição política, especialmente contra os presos do dia 8 de janeiro de 2023. O senador convoca a população para manifestações no dia 16 de março, enfatizando a necessidade de pressão popular para restaurar a normalidade democrática no país.
Girão também alerta para a situação fiscal crítica do Brasil. Ele acusa o governo federal de irresponsabilidade econômica e defende uma resposta imediata, sem esperar as eleições de 2026. “A atual gestão está conduzindo o país à falência e precisa ser interrompida urgentemente.”
Fonte: revistaoeste