Com o objetivo de discutir estratégias para enfrentar a insegurança alimentar entre comunidades tradicionais e de matrizes africanas, a Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) realiza o 1º Seminário Estadual “Caminhos e Desafios para Superação da Insegurança Alimentar e Nutricional dos Povos e Comunidades Tradicionais e de Matrizes Africanas”. O evento, promovido em parceria com o Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-MT), acontece nos dias 25 e 26 de junho, no Sindicato dos Trabalhadores do Tribunal de Contas do estado (Sinttcontas-MT).
Segundo Emerson Toledo, secretário adjunto de Cidadania e Inclusão Socioprodutiva, o encontro busca fortalecer as políticas públicas já existentes e identificar demandas específicas das comunidades, com a meta de construir soluções coletivas e inclusivas. “A proposta é transformar as necessidades individuais em ações coletivas por meio de políticas públicas mais eficazes”, afirmou.
O seminário também promove a troca de experiências e apresenta o Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (PLESAN), em vigor até 2027. O plano é estruturado em seis eixos estratégicos: nutrição e saúde, acesso à água, agricultura familiar, proteção social, gestão intersetorial e financiamento.
De acordo com Tatiana Fávaro, coordenadora do Ministério do Desenvolvimento, o encontro visa capacitar lideranças locais — indígenas, quilombolas e municipais — para fortalecer políticas públicas em seus territórios. “Nosso objetivo é apoiar a criação de planos e conselhos municipais de segurança alimentar”, destacou.
Para Eurípia de Faria Silva, presidente do Consea, o seminário é uma oportunidade de ampliar o conhecimento sobre segurança alimentar e incentivar a adesão ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN). A programação inclui palestras, mesas temáticas e relatos de experiências que serão encerradas nesta quinta-feira (26).
O PLESAN, instituído pelo decreto estadual nº 322/2023, reafirma o compromisso do governo com o direito à alimentação adequada, conforme previsto na Constituição Federal, e com a adesão ao Pacto Nacional pela Segurança Alimentar e Nutricional.
Fonte: cenariomt