A dona do restaurante que dá comida gratuita uma vez por mês para qualquer pessoa – que viralizou na semana passada – falou com a imprensa e revelou o como conseguem manter a atitude tão nobre: “obra de Deus”, afirmou com fé e simplicidade.

Depois da reportagem inicial, mostrada pelo Só Notícia Boa, o Restaurante Korea House, em Austin (EUA), bateu a marca de 15.000 refeições. As proprietárias contam que várias vezes tiveram que usar as próprias economias para continuar a tradição, que vem desde 1988.

Apesar de não serem ricas, as donas não desistem da boa ação: “Não somos ricas, mas quando compartilhamos com os outros, Deus sempre nos proporciona coisas melhores de alguma forma”, disse Vivian Newton, que abriu o restaurante com a amiga Pok-Cha Kim há quase 40 anos.

Movidas pela fé

O restaurante, que funciona como uma instituição de caridade toda primeira quarta-feira do mês, é impulsionado por ela grande fé cristã das amigas Vivian e Kim.

Desde a decoração até a música que toca de fundo no restaurante, tudo tem a palavra de Deus.

Elas dizem que a meta, além de deixar os clientes alimentados fisicamente, é que eles saiam de lá saciados espiritualmente.

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Todos ajudam

O restaurante asiático alimenta comunidade, sem cobrar nada, toda primeira quarta-feira de cada mês. “Quem quiser que entre”, dizem as proprietárias ao abrir as portas.

Lá, a equipe da cozinha se voluntaria para trabalhar e o pessoal do atendimento também recebe pedidos de pessoas estranhas que fazem fila na porta para usar as mesas comunitárias. Muitas doam algum trocado para colaborar.

E apesar de não sobrar muito dinheiro, as donas afirmam: “Se tivermos que fechar, fecharemos. Mas até lá, vamos continuar.”

Estudantes aproveitam 

Não são apenas os necessitados que aproveitam as refeições gratuitas. Estudantes de universidades locais que sempre precisam comer e estão sem dinheiro, já sabem onde comer uma boa comida coreana.

Alguns contaram à reportagem da KUT, que vão lá desde que eram crianças, e agora, como adultos, o vínculo ficou mais forte.

“Aquela primeira experiência me trouxe de volta à Coreia”, disse Moses Yoo, um coreano-americano sem-teto, à KUT News, após sua refeição.

A hospitalidade e os sabores da casa fazem as pessoas se sentirem em casa, mesmo a Coreia sendo do outro lado do oceano

“Os cheiros das ruas, de todas as comidas diferentes e simplesmente ouvir coreano em um restaurante coreano aqui em Austin… Foi bom ter alguém que falasse coreano.”