Conheça as diferenças entre a recém-sancionada Lei da CNH Social e a proposta de CNH sem autoescola. Saiba como ambas podem mudar o acesso à habilitação e a vida de milhões de brasileiros.
Enquanto o debate sobre a CNH sem autoescola esquenta, uma outra medida avança com o objetivo de facilitar o acesso à Carteira Nacional de Habilitação para a população de baixa renda. A recém-sancionada Lei nº 15.153/2025 autoriza o uso de recursos de multas de trânsito para financiar a CNH Social, criando um paralelo interessante entre duas abordagens distintas para um mesmo problema: a inacessibilidade do documento.
A CNH Social, que passa a ter respaldo legal, é uma política pública com um foco claro na justiça social. A medida é um alívio para pessoas que, por barreiras econômicas, não conseguem arcar com os custos elevados de todo o processo de habilitação, que pode chegar a R$ 5 mil em algumas regiões.
O programa é destinado a brasileiros com 18 anos ou mais, inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e com renda familiar mensal de até meio salário mínimo por pessoa. O grande diferencial é que o programa cobre todas as etapas, desde os exames médicos e psicológicos até as aulas teóricas e práticas, as taxas de prova e a emissão da CNH.
Essa é uma estratégia direta para romper com o ciclo de informalidade e abrir portas para a empregabilidade, especialmente para mulheres negras, periféricas e chefes de família.
Embora a lei esteja sancionada, a sua implementação depende da decisão dos Detrans de cada estado, que deverão alocar os recursos e publicar editais com os critérios de seleção.

CNH sem autoescola: a revolução proposta pelo Ministério dos Transportes
Paralelamente, o Ministério dos Transportes trabalha em um projeto que propõe acabar com a obrigatoriedade dos Centros de Formação de Condutores (CFCs), as conhecidas autoescolas.
O objetivo é combater a alta informalidade de motoristas sem habilitação — estima-se que 20 milhões de brasileiros dirijam sem CNH — e reduzir o custo do processo em até 80%, chegando a cerca de R$ 700.
O projeto, que ainda está em fase de elaboração, prevê que as aulas teóricas possam ser feitas a distância, enquanto as aulas práticas seriam conduzidas por instrutores credenciados. A ideia é que o conhecimento e as habilidades sejam adquiridos de forma mais flexível e acessível, mas que a prova final seja mais rigorosa, garantindo a segurança no trânsito.
Qual das duas propostas você considera mais eficiente para facilitar o acesso à CNH no Brasil? Deixe seu comentário!
Leia aqui: CNH sem autoescola: projeto prevê aulas a distância, mas prova será mais difícil
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Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.
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Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.
Fonte: garagem360