O documentário Larissa: O Outro Lado de Anitta chegou à Netflix ontem (6) e tem como objetivo apresentar uma nova perspectiva da vida e carreira da cantora. Gravado ao longo de dois anos, o filme acompanha momentos de vulnerabilidade e bastidores pouco conhecidos da artista. Em entrevista ao POPline, o produtor Felipe Britto contou detalhes sobre o processo de criação e revelou se há espaço e material para uma possível parte 2 do projeto.
LEIA MAIS
Anitta e Felipe em set de gravação. Foto: Instagram @felipebritto
Segundo Felipe Britto, a ideia do documentário começou a ser discutida em 2022 e a própria Anitta mencionou o projeto pela primeira vez em um podcast em 2023, mas a produção se estendeu por anos. Felipe atribui essa demora à complexidade do desafio: capturar Larissa, um lado da artista que muitas vezes se apagava quando a câmera era ligada.
“Desde 2022 estamos dedicados a este filme e, após mais de 10 anos trabalhando com ela, acredito que este foi o período de transformação mais intenso. O maior desafio sempre foi revelar a Larissa, acessar esse lado dela que poucos conhecem e que, muitas vezes, se apagava quando a câmera era ligada.”
Com mais de 1.600 horas de gravação realizadas em 23 países, o documentário entrega um retrato inédito da cantora. Para o produtor, o impacto do filme pode ir além do entretenimento. “Esperamos que este filme inspire muitas pessoas”, diz. Sobre uma possível continuação, Felipe deixa em aberto: “Sabemos que o ser humano está sempre em constante evolução… Risos!”.
LEIA MAIS
Seleção de cenas: por que não tem “Funk Generation”?
O novo documentário também resgata bastidores importantes, como a gravação de “Envolver” e o show de Anitta no Coachella, mas traz pouco da produção de “Funk Generation”, álbum mais recente da cantora. Felipe explica que a seleção das cenas foi guiada pela intenção de transmitir a transformação mais marcante da carreira de Anitta.
(Foto: Netflix)
“Os momentos escolhidos no filme foram guiados pela intenção de transmitir, da forma mais autêntica possível, a realidade e a jornada de transformação dela. O processo de Envolver foi, de fato, um período de mudança profunda, culminando no auge do reconhecimento global. Dessa forma, a analogia à subida do Everest se tornou essencial para simbolizar essa conquista para o público.”
Fonte: portalpopline