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Preso do 8 de janeiro que denunciou asfixia na Papuda: Família teme por sua vida

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Depois de denunciar agressões que o filho de 29 anos sofreu dentro do Complexo Penitenciário da Papuda, em junho de 2024, o agropecuarista Evandro Soares informou que a perseguição ao rapaz continua. A informação é do jornal Gazeta do Povo

Segundo ele, a Justiça deteve Lucas Costa Brasileiro, seu filho, sem provas, em razão dos atos de. Lucas também correria perigo na prisão, onde chegou a sofrer asfixia com spray de pimenta dentro de um camburão fechado com outros presos.

“Quando tiraram meu filho de lá, ele já estava quase desmaiado”, afirma o agropecuarista, preocupado com a integridade física do rapaz e o futuro da família. Lucas é casado, tem duas filhas, uma delas recém-nascida, e foi ouvido pela somente no mês passado.

De acordo com o documento, defensores públicos do Distrito Federal ouviram Lucas no dia 15 de janeiro. Ele informou que a asfixia ocorreu em 20 de dezembro de 2024. A agressão se deu durante sua transferência com outros presos do Centro de Detenção Provisória para a Penitenciária do Distrito Federal.

Segundo informado pelo interno, teria ocorrido o disparo de spray de pimenta e o fechamento das portas do camburão. O objetivo era gerar sufocamento pela inalação da substância tóxica. O relatório descreve que o veículo permaneceu fechado por “5 a 10 minutos”. Menciona ainda que o policial penal teria dito aos presos para não se preocuparem porque ele sabia “até quanto tempo a pessoa aguenta”.

À Gazeta do Povo, Evandro conta que o filho estava algemado durante a ação dos agentes. Acrescentou ainda que ele passou mal devido ao sufocamento. “Quando abriram a porta, ele e os outros presos estavam praticamente desmaiados”, descreveu. “E os policiais, rindo.”

Ainda de acordo com Evandro, o Supremo Tribunal Federal condenou seu filho a 14 anos de prisão. O motivo seria a entrada dele no Palácio do Planalto. Lucas, contudo, foi lá para se proteger das bombas de gás lacrimogêneo durante os atos de 8 de janeiro de 2023.

“O Lucas chegou na Esplanada às 17h40, porque estava fazendo um concurso público, e foi preso por volta das 18h”, contou o pai. No processo, não há provas de que Lucas tenha participado de nenhum ato de depredação na Praça dos Três Poderes.

O jovem permaneceu no até 19 de agosto. Ele saiu com tornozeleira eletrônica, ao cumprir os requisitos para liberdade provisória. No entanto, a Justiça determinou nova prisão em sua residência por suposto “risco de fuga” para o exterior.

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Fonte: revistaoeste

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