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Prefeito Mauro recebe aplausos por barrar aumento a servidores do TJ em discurso corajoso: justiça para todos ou para um?

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Em um evento recente do União Brasil, o governador Mauro Mendes, que preside o partido em Mato Grosso, recebeu aplausos ao declarar que agiu com coragem ao vetar aumento de 6,8% destinado aos servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

Em sua fala, Mauro citava o episódio em que foi vaiado por produtores rurais no início do mandato, em fevereiro de 2019, na cidade de Sorriso, a capital do agronegócio, para sugerir que, mesmo diante do protesto de servidores do TJ que pressionavam pelo aumento, ele tomou a medida correta.
“Lembra dos produtores que me vaiaram no início do mandato? Eu lembro que teve gente falava para mim ‘esse Mauro Mendes não se elege nem para síndico de prédio’. E eu comecei fazendo o que é certo e quero terminar fazendo o que é certo”, relembrou, citando logo em seguida o veto dele ao aumento para o Poder Judiciário. 
“Esses dias eu tive coragem de vetar o aumento que foi dado ao Poder Judiciário. Se não dá para dar para todo mundo, por que vai dar só para um segmento?”, questionou recebendo aplausos dos presentes. 
Segundo Mendes, a medida poderia gerar um efeito cascata de aumento em outros órgãos, o que custaria R$ 2 bilhões que, segundo ele, para bancar o aumento, seria tirado de investimentos em diversas áreas.
“Esse seria o tamanho da conta. (…) Vamos tirar R$ 2 bilhões dos investimentos, das obras, das escolas, dos convênios com as prefeitura e de tudo que está acontecendo em Mato Grosso para fazer isso?”, questionou outra vez. 
O projeto, aprovado em duas votações pela Assembleia, foi vetado por Mauro Mendes sob a justificativa de que o reajuste criaria despesa permanente sem comprovação de capacidade financeira para sustentá-la O veto, que poderia ser derrubado ou mantido pela Assembleia, acabou mantido. 
“Eu tomei uma decisão, e, graças a Deus, a Assembleia, com a decisão deles também, eu fui lá, falei com ninguém, tomou a decisão de subir aquilo que nós recomendamos. Isso é fazer política, é não pensar em si. Eu recebi um conselho que ‘falaram assim: não, governador, esquece isso aí. Não é necessário comprar essa briga, não. Seu mandato está acabando, deixa essa merda explodir no colo do outro. É talvez o que talvez muitos fariam, e eu não fiz para minha consciência ficar tranquila”, disse em seu discurso no evento na útlima quinta-feira (11). 
“Eu comecei meu mandato tomando decisões. Eu era vaiado pelo setor do agronegócio, que hoje me aplaudido muito, eu era vaiado pela indústria, que hoje me aplaudido muito, eu era vaiado pelo comércio, eu era vaiado por servidores… Não estou dizendo que todo mundo está me aplaudindo, mas tem muita gente feliz. Eu estou cansado de andar pelo interior e ver professores, professoras, que me procuram voluntariamente, se apresentam como professores, e faz rasgados elogios à melhoria das escolas, da condição de vida, da dignidade”, finalizou. 

 

Fonte: Olhar Direto

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