Depois de um início de mês marcado pela estabilidade, as cotações dos ovos voltaram a cair nas principais praças acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Na segunda metade de outubro, as desvalorizações já chegam a 11%, refletindo a redução no ritmo de vendas da proteína.
De acordo com o Cepea, o mercado enfrenta um cenário de demanda enfraquecida, típico deste período do mês, quando o poder de compra do consumidor tende a diminuir. Diante disso, redes atacadistas e varejistas têm pressionado por descontos, o que levou produtores a reduzir os preços para evitar o acúmulo de estoques nas granjas.
Pesquisadores explicam que o comportamento do mercado segue coerente com a sazonalidade de consumo e com o equilíbrio entre oferta e procura. Ainda assim, a tendência é de que os preços voltem a se firmar nas semanas que antecedem o pagamento de salários, quando a procura por alimentos básicos, como o ovo, costuma reagir.
O produto, reconhecido como uma das fontes de proteína animal mais acessíveis, continua sendo uma alternativa importante para as famílias brasileiras, mesmo em momentos de retração no consumo.
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Fonte: cenariomt





